Os casos de psicopatia são 4 vezes maiores entre os CEOs do que entre a população em geral. Isso é mais uma prova de que o capitalismo não impõe sofrimento maciço apenas aos pobres e à classe trabalhadora - mas também aos detestáveis super-ricos.
Artículos publicados por: Luke Savage
é colunista da Jacobin.
Com a disseminação da nova variante Omicron e baixos níveis de vacinação em grande parte do mundo, ainda não há um fim no horizonte para combater a COVID. É uma má notícia para a saúde pública global - mas uma ótima notícia para as grandes empresas farmacêuticas que viram seus lucros saltarem no últimos meses.
Entre 2015 e 2019, a Islândia embarcou em dois testes massivos para experimentar na prática a ideia de uma semana de trabalho mais curta. O resultado foi um sucesso surpreendente para seus trabalhadores - e um modelo que merece ser replicado em outros lugares.
O custo da "guerra ao terror" é impressionantemente catastrófico: 21 trilhões de dólares gasto para produzir 1 milhão de mortes e 37 milhões de pessoas deslocadas ao redor do globo, de acordo com os últimos relatórios. Imagine o que poderíamos fazer com esse dinheiro se o usássemos para necessidades humanas em vez de assassinar pessoas mundo afora.
Graças ao nacionalismo míope e ao poder corporativo, estima-se que vamos levar até 2078 para que toda a população mundial esteja vacinada. A lição é clara: a COVID não será superada até que priorizemos as necessidades humanas frente ao lucro privado.
Bilionários como Richard Branson, Jeff Bezos e Elon Musk são parasitas e socialmente inúteis. Mas eles precisam justificar os lucrativos contratos governamentais – uma das grandes ironias da indústria espacial privada é que ela depende de muito dinheiro público – e por isso estão fingindo ser astronautas.
As patentes já foram vistas como uma recompensa financeira temporária para os inventores. Hoje em dia, porém, elas se tornaram uma barreira para o desenvolvimento humano com a "propriedade intelectual" supostamente inviolável que enriquecem bilionários como Bill Gates.
Estima-se que Elon Musk seja proprietário de mais de um quarto dos satélites que orbitam a terra atualmente. Embora sua fantasia de tornar-se o imperador de Marte provavelmente não se concretize, devemos reduzir o poder desenfreado de bilionários como ele, que parecem vilões de filmes do James Bond, antes que ele se espalhe da terra para os céus.