Um dos textos mais polêmicos do filósofo e crítico cultural marxista Mark Fisher denuncia os excessos vampíricos do mundo virtual, mostra o esvaziamento político estratégico das redes sociais e o encastelamento pequeno burguês imposto pela economia de curtidas que apaga os laços afetivos entre as pessoas.
Artículos publicados por: Mark Fisher
escrevia o blog k-punk e escreveu Realismo Capitalista (Autonomia Literária 2020), Ghosts of My Life (Zero, 2014) e The Weird and the Eerie (Repeater, 2017).
Mark Fisher, autor de "Realismo Capitalista", nos deixou cedo demais, em um dia como esse há exatos 5 anos. Ele sabia que depressão era um fenômeno coletivo, e não meramente individual, como afirma a ideologia dominante - e por isso nos convidava a lutar para converter o sofrimento privatizado em raiva politizada.
As crises da última década feriram de morte a legitimidade do neoliberalismo - mas, como um zumbi, ele continua em pé mesmo sem vida. O realismo capitalista não vai colapsar por si só: sua superação exige de nós ação coletiva estratégica.
Falecido há 3 anos, o escritor socialista Mark Fisher foi quem melhor descreveu as maneiras pelas quais o neoliberalismo desapoderou os trabalhadores e como a falta de reação da esquerda acabou sendo o maior desafio para reconstruir a política de classe no século XXI.