Em março de 1919, a Hungria viu a criação de um Estado revolucionário que durou pouco tempo. Analisamos a importância da República Soviética Húngara e sua tentativa de transformação através da arte e da cultura.
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Há 80 anos, nascia Henrique de Souza Filho, o Henfil, mais conhecido como o "rebelde do traço". Cartunista brilhante e iconoclasta, sua arte foi fundamental na luta contra a ditadura militar - passando uma mensagem anti-autoritária de humor e esperança.
A arquiteta vienense Margarete Schütte-Lihotzky faleceu neste em 2000. Ela ficou conhecida como a designer da cozinha de Frankfurt, precursora das cozinhas modernas, mas poucos sabem que seu trabalho foi influenciado por sua ideologia comunista - que fez ela se juntar à resistência antinazista.
O Natal, em sua melhor forma, celebra a entrada no mundo de alguém que traria boas novas aos pobres e à liberdade.
O conjunto de listras brancas e azuis acinzentadas da loja Riachuelo descontinuado após a publicação crítica nas redes sociais por Maria Eugênya Pacioni, neste texto a autora comenta os impactos da falta de memória coletiva acerca do Holocausto em terras nacionais
Durante anos, a história do governo da Unidade Popular do Chile, sob o comando de Salvador Allende, só pôde ser conhecida por meio de fotografias e documentos escritos. Graças a uma nova pesquisa, a música envolvente e politicamente engajada que ele ajudou a produzir está sendo ouvida online ainda hoje.
Ao contrário de muitos clássicos da ficção científica, Star Trek imaginou um futuro otimista para a humanidade, para além do capitalismo, do racismo e da opressão, no qual a tecnologia é utilizada para acabar com todas as formas de exploração e injustiça. Suas lições continuam profundamente relevantes.
Os protestos ocorridos no Chile em 2019 presenciaram algumas das expressões artísticas públicas mais audaciosas já vistas no mundo. Hoje, em meio a um retorno da direita, a imaginação radical exibida nos muros cobertos de grafite parece um sonho distante.
Anti-Antigona, espetáculo realizado pelo coletivo [conjunto vazio], retoma as revoltas de 2013 ao dedicar as apresentações a Douglas Henrique e Luís Felipe - ambos mortos pelo Estado. Afirmando a insurreição e propondo uma discussão sobre suprematismo, a peça nos alerta que é preciso habitar a catástrofe para desafiar o capitalismo.