O novo filme do cineasta marxista Ken Loach é uma denuncia devastadora à nossa economia e sua capacidade infinita de gerar miséria entre a classe trabalhadora. Uma vez que no capitalismo, a competição ocorre não apenas entre classes — mas também dentro das classes.
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Frente ao isolamento para combater o coronavírus, o Estado deveria agir para garantir mais direitos aos entregadores e um abastecimento mais democrático e tranquilo de alimentos nas cidades – e começar a estatizar plataformas como Uber Eats, iFood e Rappi.
O setor aéreo não sobreviverá ao coronavírus. Agora é a hora de estatizá-lo — e de usarmos esse momento para traçar um plano estratégico para um futuro mais sustentável, com controlada e baixa emissão de carbono.
Cuba é retratada pela direita e pela mídia como uma caricatura totalitária. Mas sua resposta à pandemia - com o envio de médicos para outros países, tratamentos antivirais pioneiros e a rápida criação de fábricas de máscaras - está provando para o mundo que o socialismo continua sendo humanamente superior.
À medida que o coronavírus se espalha rapidamente pelo mundo, ultrapassando nossa capacidade de combate-lo, o "inimigo invisível" revela o inevitável: um capitalismo global impotente diante de uma crise biológica. Precisamos construir urgentemente uma infraestrutura de saúde pública internacionalmente adequada.
A Coca-Cola matou sindicalistas na América Latina. A General Motors construiu veículos conhecidos por se auto incendiarem. As empresas de tabaco esconderam as pesquisas sobre o câncer. E a Boeing sabia que seus aviões eram perigosos. As empresas não se importam se matam pessoas - desde que seja lucrativo.
Tão logo chegamos no trabalho, nossa tão vangloriada liberdade de expressão sai pela janela. Mas quando nós conquistarmos pleno emprego num governo que defenda a classe trabalhadora, não vamos temer perder nossos empregos e poderemos dizer aos patrões o que realmente pensamos.
Controle de capital é um primeiro passo necessário, mas precisaremos de reformas mais radicais para promover um comércio mais justo, o pleno emprego e o desenvolvimento sustentável e econômico entre todas as nações.
A extrema-direita dominou as redes com uma visão crítica à globalização neoliberal. É chegada a hora de um novo internacionalismo, verdadeiramente progressista, que coloque solidariedade entre os povos, preservação do meio ambiente e justiça social acima dos lucros corporativos.