O uso das drogas existe em todas as classes sociais, mas no centro da capital paulista há uma indignação diferente por 2 motivos: criminalização da pobreza e estigma do crack. É o que aponta a coordenadora da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas Nathália Oliveira, que mostra que para solucionar essa questão precisamos enfrentar as desigualdades de classe.
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Os capitalistas estão usando o Estado para remodelar nossas cidades - precisamos usá-lo de uma forma radicalmente diferente para atender aos interesses dos trabalhadores.
Ridicularizado como o pior carro do mundo, o Yugo, fabricado pela Iugoslávia comunista, tinha alguns problemas. Mas também aspirava um espírito e uma visão democrática: um veículo com baixo consumo de combustível que as pessoas comuns da classe trabalhadora pudessem pagar.
Um novo livro, Carmageddon, revela como o automóvel tornou nossas vidas mais perigosas e menos democráticas. A alternativa – transporte confiável e com financiamento público – deve estar no centro de qualquer visão progressista para o futuro.
Dez anos depois, o que junho de 2013 pode nos ensinar sobre as táticas da esquerda para a mudança social?
A explosiva revolta que está ocorrendo na França após o assassinato de um adolescente pela polícia não acontece por causa de pequenos crimes, como alega o governo, a mídia e a direita. Eles só acontece como resultado da raiva generalizada contra o policiamento assassino, a desigualdade racial e a privação social em uma crise profunda.
Mobilizações das últimas duas décadas foram decisivas para consolidar a ideia de transporte como um direito social no Brasil. Não por acaso, dez anos após junho de 2013, país já tem 70 cidades com Passe Livre universal atendendo mais de três milhões de pessoas.
Desde o período imperial o Brasil conviveu com rebeliões populares contra aumentos tarifários ou más condições do transporte público. Dez anos após junho de 2013, mais de 2,5 milhões de pessoas tem acesso ao passe livre - fator crucial para derrotar o autoritarismo e eleger Lula pela terceira vez.
Precisamos de um urbanismo socialista e feminista: socialista na medida em que seja capaz de mobilizar tempo e recursos de forma planejada para além da sobrevivência para uns e lucratividade para outros; e feminista na medida em que esteja consciente e comprometido com a superação da divisão sexual do trabalho.