O criador da série Dragon Ball, o japonês Akira Toriyama, faleceu semana passada, rendendo homenagens no mundo inteiro. Uma delas foi do Ministério das Relações Exteriores da China. Entretanto, isso se deve a questões que vão muito além de política de boa vizinhança, mas de uma inspiração e raízes em comum entre a obra dele e o marxismo chinês.
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Estamos vivendo uma Era de crises. Surge o fascismo como estilo de vida: uma tentativa de reconfigurar a sociedade ao remodelar o corpo masculino sitiado.
A adaptação cinematográfica de Pobres Criaturas satiriza de forma sombria e eficaz as depredações do capitalismo e seus abusos tecnológicos na Inglaterra vitoriana. Mas, assim como seu material de origem, suas críticas têm relevância universal.
O recém-eleito presidente argentino, Javier Milei, delineou sua visão anarcocapitalista no Fórum Econômico Mundial em Davos. Durante seu discurso, deixou claro que qualquer oposição à sua "utopia de livre mercado" seria esmagada por meios autoritários.
Emmanuel Macron nomeou Gabriel Attal, de 34 anos, como o novo primeiro-ministro da França. A tentativa de dar um novo rosto progressista ao seu governo enfrenta um grande problema: os franceses não esqueceram seu histórico profundamente antissocial.
O escritor fascista Julius Evola é adorado por youtubers, membros do partido grego de extrema direita Aurora Dourada e Steve Bannon. A marca do seu trabalho é a rejeição da modernidade e a sua popularidade deve-se à persistência de ideias antidemocráticas na direita.
Recentemente, descobriram que a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, é parente distante do teórico comunista Antonio Gramsci. Embora sejam de lados opostos politicamente, Meloni empreendeu uma campanha pelo controle das instituições culturais, algo cuja importância Gramsci compreendeu bem.
Aqui na Jacobina não oferecemos apenas textos radicais – também damos conselhos literários de como aproveitar melhor o seu verão. Aqui estão nossas principais leituras de praia para enfrentar os próximos meses escaldantes de verão.
Desde suas origens havaianas até a moda no pós-guerra, o surfe tem sido um desafio à ética de trabalho calvinista e às pressões comerciais do capitalismo. Mas essas forças sociais perversas podem agora finalmente conseguir extinguir o espírito do surfe.