Governo federal publicou um decreto para a renovação das concessões de distribuição de energia. Essas concessões foram iniciadas há 30 anos, num esquema corrupto onde estatais foram vendidas e sucateadas para gerar lucros a acionistas - principalmente estrangeiros. Com a crise climática à vista, chegou a hora de reestatizar nossa energia.
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Diante da ameaça de demissões em massa, os trabalhadores da empresa de engenharia automotiva GKN, em Florença, ocuparam a fábrica pela manutenção de empregos e implantação de tecnologias sustentáveis. Suas ações podem ser uma inspiração para trabalhadores que pautam lutas semelhantes.
Precisamos de uma mudança radical para lidar com a mudança climática. Mas o decrescimento acorrenta desnecessariamente sua visão de um futuro socialista a um programa de redução agregada.
Um projeto proposto de hidrogênio verde na Tunísia prioriza as necessidades energéticas europeias em detrimento da soberania local.
Apesar da queda vertiginosa nos custos da energia solar e eólica, as energias renováveis não têm sido suficientemente lucrativas para atrair investimento privado. Mas para descarbonizar nossas vidas, é essencial o investimento público em energia limpa e a recuperação da electricidade como serviço público.
A urbanista, relatora especial da ONU para o direito à moradia digna e autora do livro "Guerra dos lugares: a colonização da Terra e da moradia na era das finanças", Raquel Rolnik, explica quais problemas teremos que enfrentar para reconstruir as cidades afetadas após décadas de racismo ambiental, gentrificação e negacionismo climático.
A atual situação no Rio Grande do Sul é, possivelmente, uma das piores catástrofes climáticas da história brasileira. Isso é consequência direta dos efeitos das mudanças climáticas causadas pelo capitalismo por meio do agronegócio e políticas de austeridade, que além de gerar o problema, desmonta os instrumentos públicos que permitiram algum poder de resposta à emergência.
Buscando as raízes da luta por reforma agrária no Brasil, encontramos as Ligas Camponesas e a personagens históricos como Alexina Crespo e Francisco Julião - estendendo um fio histórico vermelho entre nosso país e a China de Mao nos anos 1960 e como os ecos dessa cooperação continuam reverberando nos dias atuais com o MST.
Desde a sua publicação em 1965, Duna tem sido reivindicado tanto pela direita como pela esquerda – mas as suas críticas políticas e ecológicas tornam o seu regresso às telas de cinema propício para uma análise sobre a era de crise capitalista em que vivemos.