A última Copa que o Brasil ganhou foi em 2002, quando a maioria dos jogadores jogavam no país e ainda era possível ver Corinthians e Vasco enfrentarem times como Manchester United e Real Madrid. Com o avanço da financeirização no futebol, o número de jogadores atuando no Brasil foi diminuindo - assim como a competitividade dos nossos times e seleções.
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Nos bairros operários de Nápoles, Diego Maradona era mais do que a estrela do time local. Ele era um filho da favela que queria "meter gols no chefe" - e defendia a dignidade de sua cidade.
Nas décadas de 1970 e 1980, Sócrates usou o esporte como plataforma para desafiar a ditadura militar e lutar pela democracia. Para salvar o futebol, tanto a Copa do Mundo do Catar quanto a seleção brasileira precisam de mais esportistas heróicos como ele.
A Copa do Mundo do Qatar é o ápice de décadas de capitalismo no futebol – uma vitória para grandes corporações e governos autoritários, e uma tragédia para torcedores e trabalhadores que fazem o esporte acontecer.
O drible é uma invenção da população negra que trouxe a ginga do samba para o futebol diante do racismo que imperava entre os juízes e a classe dominante no início da popularização do esporte no país. Hoje, essa tradição, seja na metáfora futebolística ou na estratégia política, tem em Lula um de seus herdeiros - e é nosso maior craque no campo eleitoral.
Neste dia, em 1914, nascia a Sociedade Esportiva Palmeiras. Embora se saiba de suas origens em associações culturais e clubes de bairro formados por imigrantes italianos, a história oficial muitas vezes apaga a participação de militantes anarquistas, antifascistas, sindicatos radicais e atletas negros nesse processo.
Novo livro explora o desenvolvimento do St. Pauli, um clube de futebol alemão cujos torcedores responderam à decadência da década de 1980 e à ascensão da extrema direita nas arquibancadas adotando políticas radicais.
O boxeador Cassius Marcellus Clay, mais conhecido como Muhammad Ali, nasceu neste dia em 1942. Sua luta contra o racismo e o imperialismo pertence não apenas à década de 1960, mas ao futuro comum da humanidade.
Baseado na história real do treinador e pai das tenistas Venus e Serena Williams, interpretado por Will Smith, que acaba de ganhar Globo de Ouro, o filme King Richard nos mostra o preço que o racismo cobrou de uma geração de homens negros – mas também a luta que inspirou neles.