Em março de 2003, as Forças de Defesa de Israel (IDF) mataram a ativista americana Rachel Corrie enquanto ela defendia casas em Rafah da destruição. Agora que Israel ameaça invadir a cidade, um voluntário que estava ao lado de Rachel escreve sobre seu legado — trazendo um apelo à solidariedade com os habitantes de Gaza.
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Neste mês março, em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, precisamos relembrar o papel das mulheres na luta palestina. Desde a "Grande Revolta" contra o imperialismo inglês até a Nakba e a Intifada contra a colonização israelense, elas tiveram um papel crucial nos fronts de batalha, usando técnicas de criptografia e organização da resistência - desmontando as narrativas preconceituosas da imprensa e da direita.
Na luta para cessar a cumplicidade internacional e isolar Israel, pressionando pelo fim imediato do genocídio e limpeza étnica, urge aos militantes brasileiros retomarem a campanha pela libertação imediata de Islam Hamed e ecoarem ainda mais alto a mensagem a ele, sua família e a todo o povo palestino que eles não estão sozinhos.
Gene Sharp foi considerado a figura política norte-americana mais importante da qual você nunca ouviu falar. Como um militante da Guerra Fria chegou a exercer tanta influência em movimentos de protesto da Venezuela ao Oriente Médio?
Desde a sua publicação em 1965, Duna tem sido reivindicado tanto pela direita como pela esquerda – mas as suas críticas políticas e ecológicas tornam o seu regresso às telas de cinema propício para uma análise sobre a era de crise capitalista em que vivemos.
O teórico da não-violência, Gene Sharp, não era apenas um acadêmico solitário que estudava como as mudanças políticas acontecem. Ele foi um intelectual de defesa da Guerra Fria cujas ideias deixaram uma marca profunda na forma como os Estados Unidos exercem o poder no mundo.
Há cem anos, a Terceira Internacional inspirou a criação de partidos comunistas em toda a América Latina. No entanto, somente o seu fim os libertaria do sufocante dirigismo soviético.
Vários documentos divulgados discretamente confirmam o que muitos já suspeitavam há muito tempo: a campanha presidencial de Ronald Reagan em 1980 trabalhou nos bastidores para atrasar a libertação dos reféns americanos no Irã para beneficiar a campanha eleitoral. Isso levanta a questão: quando foi a última vez que um republicano venceu uma eleição presidencial sem usar golpes sujos?
Há vinte anos, o Canadá desempenhou um papel fundamental no golpe de Estado no Haiti em 2004. Essa intervenção estrangeira levou à remoção à força do presidente democraticamente eleito Jean-Bertrand Aristide, marcando a espiral de caos no país que perdura até hoje.