Com enormes protestos pró-Palestina surgindo ao redor do mundo – incluindo a histórica greve geral palestina que aconteceu na semana passada – o apartheid israelense está sentindo o tremor. O próximo passo é derrubá-lo.
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Está cada vez mais claro que Israel não tem intenção de acabar com sua ocupação colonial, onde expropria e massacra palestinos em flagrante violação do direito internacional. Diante desta realidade brutal, empresas e militantes estão agindo através da campanha que pede boicote, desinvestimento e sanções.
Já que o general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recorreu ao STF com um habeas corpus para não responder sobre os crimes cometidos na pandemia, que tal falar sobre os que ocupam as páginas policiais dos jornais amazonenses desde os anos 90?
O revolucionário anticolonial Thomas Sankara lutou para libertar seu país, Burkina Faso, do domínio de corporações estrangeiras e instituições econômicas neoliberais. E em 1987, ele foi assassinado por ter triunfado.
Em toda a mídia e nos corredores do poder, ouvimos que Israel tem direito à autodefesa. Mas quando perguntamos se os palestinos que sofrem uma ocupação colonial têm esse mesmo direito para sobreviver, ouvimos um silêncio ensurdecedor.
A mídia continua a tratar israelenses e palestinos como participantes iguais em um conflito, mas o que estamos vendo é a realidade brutal de uma potência expansionista exercendo seu poderio militar sobre um povo destituído dos seus direitos humanos que tenta resistir.
Israelenses ultranacionalistas, seguidores do rabino Kahane, cujo grupo foi classificado como organização terrorista até mesmo pelos EUA, marcharam em Jerusalém gritando “morte aos árabes” antes do atual conflito eclodir. A ascensão do sionismo de extrema direita é preocupante em um país que já estava saturado dela.
Antes dos smartphones, a violência policial era praticamente invisível. Dispositivos digitais estão municiando movimentos que lutam para transformar essa dramática situação, mas são apenas ferramentas, não soluções; não há correção tecnológica para o policiamento racista - e por isso precisamos de soluções políticas.
A brutalidade da polícia contra trabalhadores e comunidades pobres não é um mero acidente - é uma característica intrínseca do nosso sistema político-econômico, relacionada historicamente aos pilares da exploração: colonialismo, escravidão e proletarização. É o que nos conta o criminalista Alex Vitale.