Há um ano, Israel vem matando deliberadamente civis em Gaza e destruindo a infraestrutura para tornar a área inabitável. O acadêmico israelense Lee Mordechai detalhou os resultados horríveis: mais de 35 mil palestinos mortos, muitos reféns assassinados e mais destruição que os conflitos na Síria, Leste Europeu e Segunda Guerra Mundial.
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A revista Jacobina presta sua homenagem à militante socialista e jornalista internacionalista Nathalia Urban, que colaborou diversas vezes com este projeto, e apesar de ter partido tão jovem, deixou um enorme legado para o jornalismo e para as lutas anti-imperialistas.
Nas últimas semanas, o Quênia foi abalado por uma onda de protestos. Os movimentos liderados por jovens estão travando uma luta contra as elites inimigas do povo.
Há 2 anos, o país se livrou de Jair Bolsonaro, fruto direito de uma sequencia de golpes ilegais contra a esquerda. Agora, o campo democrático enfrenta com chance de vitória na maior cidade da América Latina as duas faces da extrema direita numa disputa que definirá os quadros e as estratégias de lutas dos próximos anos.
Com as armas dos EUA fluindo massivamente para Israel, que massacrou mais de 500 pessoas no Líbano desde ontem, Benjamin Netanyahu parece ter poucos escrúpulos em iniciar uma nova guerra regional. Sem uma interrupção imediata do fornecimento de armas, Israel não vai parar - e isso já custou em menos de 1 ano mais de 40 mil vidas na região.
O Studio Ghibli não é a Disney japonesa, mas sim a anti-Disney. Idealizado por animadores com raízes no movimento comunista japonês, seus filmes celebram o trabalho criativo e a solidariedade humana contra o capitalismo e a guerra.
A explosão de aparelhos eletrônicos que feriram mais de 3 mil e mataram pelo menos 30 pessoas no Líbano não é, como a mídia afirma, nem “precisa” e muito menos “sofisticada”. É um ataque bárbaro e existe uma única palavra para o que Israel tem feito: terrorismo.
O pensador e militante operaista italiano Sandro Mezzadra veio pela primeira vez a São Paulo, onde discutiu, sob as cinzas da gigantesca queimada que aturdiu o Brasil, temas como a crise da Europa, a reaparição do fascismo no mundo, e a emergência da China e do Sul Global na luta transicional para o comunismo.
O principal crítico literário e cultural marxista do mundo, Fredric Jameson, nos deixou esse final de semana. Ao longo da sua carreira, ele se opôs às abordagens reducionistas da cultura e a uma tradição de leitura atenta à política. Seu último livro mostra-o no auge de seus poderes, esculpindo uma nova alternativa.