O neoliberalismo pode não estar morto, mas já não é a ideologia inquestionável do nosso tempo. Isto deixa uma enorme abertura para aqueles da esquerda que querem ver uma ordem política e econômica baseada na democracia e na solidariedade, em vez da busca desenfreada por lucro.
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Os aliados de Marine Le Pen celebraram o avanço significativo no primeiro turno das eleições na França. A aposta na eleição antecipada de Emmanuel Macron foi um erro de cálculo — mas a ascensão da extrema direita também é um produto de todo o seu mandato presidencial.
Após quase 15 anos de perseguição, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, está livre. É uma vitória que vale a pena celebrar. Mas a mensagem foi enviada: quando se trata de expor as transgressões de governos e corporações poderosas, nenhum bom feitor saí impune.
A política anticorrupção foi fundamental para a vitória avassaladora do partido Morena de AMLO no México. O Morena rotulou o neoliberalismo como uma forma de redistribuição entre a elite, mobilizando a classe trabalhadora contra os excessos dos ricos.
Pensa-se frequentemente que os últimos anos da República de Weimar testemunharam uma efusão de literatura politicamente engajada. Mas a história é mais complicada: os escritores evitavam com mais frequência antagonizar com a direita ressurgente para proteger suas vidas e carreiras.
O longevo primeiro-ministro holandês Mark Rutte está prestes a se tornar o próximo secretário-geral da OTAN. Para conquistar o cargo, ele teve que provar seu alinhamento com Washington — e assim o fez enganando repetidamente o povo sobre os crimes de guerra cometidos por Israel.
A conversão do romancista peruano Mario Vargas Llosa ao neoliberalismo autoritário tem intrigado muitos. Mas um novo livro traça sua jornada em busca dos gurus de direita até a briga com Fidel Castro.
Mais um mês de junho com as ruas agitadas nos remete a 2013, cujo impacto mudou irreversivelmente o Brasil. Seu legado ainda é uma esfinge a nos interpelar com as importantes lições para a esquerda sobre a centralidade da estratégia leninista em tempos de crise e revolta.
Após perder a maioria parlamentar pela primeira vez, o Congresso Nacional Africano da África do Sul está se esforçando para formar um governo de coalizão - e suas opções são sombrias.