Os Estados Unidos se destacam por sua relação intensa com as drogas, marcada por um caso de amor com substâncias psicoativas de todos os tipos, bem como por esforços draconianos para conter o uso delas. Essa relação tem raízes na cepa particularmente virulenta do capitalismo norte-americano.
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Os fabricantes de medicamentos estão em pé de guerra devido a um novo programa que permite ao Medicare (programa nacional de seguro saúde para idosos e pessoas com deficiência) negociar preços de alguns medicamentos. O verdadeiro escândalo, é claro, são os preços absurdos que as empresas estabelecem para a venda desses medicamentos nos EUA, quando eles são vendidos por muito menos em outros lugares.
A CIA alegou que qualquer história que ligasse sua atuação com a explosão do crack na década de 1980 era uma calúnia conspiratória. Mas, ironicamente, a prova da sua cumplicidade está toda registrada no Congresso norte-americano.
A legalização da maconha não aumenta o consumo ou os casos de vício. Já a política atual, além de injusta e discriminatória, impede acesso à Saúde e aumenta o encarceramento em massa - principalmente da população negra.
O uso das drogas existe em todas as classes sociais, mas no centro da capital paulista há uma indignação diferente por 2 motivos: criminalização da pobreza e estigma do crack. É o que aponta a coordenadora da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas Nathália Oliveira, que mostra que para solucionar essa questão precisamos enfrentar as desigualdades de classe.
Muitos oligarcas estão convencidos de que a vida eterna é um direito de classe. Não importa que o elixir da vida eterna seja uma fantasia até agora - é a busca em si que resulta na arquitetura social e legal que dá aos ricos um poder inaceitável.
O governo do Reino Unido planeja fazer com que os médicos prescrevam coisas como requentar e adquirir comida fresca para que os pacientes tratem os sintomas de uma doença social maior: a pobreza.
No capitalismo, milhões de trabalhadores nunca tiram férias. Mas, no século passado, trazer sol e lazer para as massas estava entre as maiores conquistas do movimento socialista.
Em uma tentativa de avançar a crítica do movimento antipsiquiátrico sobre as relações de poder entre capitalismo e profissão médica, a ativista Madeleine Ritts argumenta pela necessidade de superarmos o dualismo para encontrar as melhores formas de tratar e aliviar o sofrimento psicológico.