A pedagoga, revolucionaria bolchevique e uma das pioneiras na luta pela emancipação feminina na Rússia soviética, Nadiéjda Konstant Ínovna Krúpskaia, faleceu neste dia em 1939. Em sua homenagem, reproduzimos um artigo em que ela questiona o preconceito masculino sobre as tarefas domésticas e aponta como uma educação igualitária pode ser realmente emancipadora.
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No capitalismo, milhões de trabalhadores nunca tiram férias. Mas, no século passado, trazer sol e lazer para as massas estava entre as maiores conquistas do movimento socialista.
No final do século XIX, o marxista francês Paul Lafargue apresentou uma demanda que ainda ressoa quase um século e meio depois: os trabalhadores têm o direito de serem preguiçosos.
Emmanuel Macron planeja aumentar a idade de aposentadoria da França - mas, na semana passada, mais de um milhão de pessoas se mobilizaram contra ele. Um dos maiores movimentos sociais dos últimos anos tem a chance de desferir um golpe decisivo nos ataques ao bem-estar social.
Em meados de janeiro, a agência de inteligência da Coreia do Sul invadiu o maior grupo de sindicatos independentes no país. Foi um ataque flagrante aos direitos trabalhistas, o que levantou temores de que o governo conservador esteja ressuscitando métodos da era da ditadura.
A especulação imobiliária portuguesa fomentou uma crise habitacional no país. Ao lado do aumento do custo de vida e a inação do governo, famílias inteiras sobrevivem em quartos. Conversamos com alguns dos atingidos pela crise para entender como podem se organizar para sair dessa situação.
Portugal proibiu os empregadores de fazerem contato não emergencial com funcionários fora do horário de trabalho. O “direito de desconectar” é uma boa ideia – mas é necessária mais proteção para os trabalhadores precarizados que não cumprem uma jornada de horários fixos.
Por trás do crescimento do marketing multinível em modo “culto” está o fato de que nossa economia deixa um número crescente de pessoas isoladas, inseguras e vulneráveis a promessas de uma saída rápida.
Há mais de 150 anos, quando as corporações como a conhecemos hoje ainda eram uma novidade, Marx viu nelas tanto a essência do capitalismo quanto uma prefiguração do socialismo: “a abolição do modo de produção capitalista dentro do próprio modo de produção capitalista.”