Internet, big data, Inteligência Artificial (IA), computação ubíqua, supercomputadores - será que os avanços tecnológicos das últimas décadas não poderiam contribuir com novas possibilidades para um comunismo cibernético do século XXI, superando os horizontes do colapso soviético e da negação do futuro do realismo capitalista?
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A indústria de golpes telefônicos da Índia visa os bilhões de idosos no mundo todo a cada ano. Sua arma secreta? A perda de vida pública comunitária e o apoio familiar.
Os trabalhadores não podem impedir a introdução de novas tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), mas podem e devem lutar para garantir que os ganhos de produtividade os beneficiem, em vez de enriquecer mais os CEOs e acionistas.
Desde os anos 1950 e chegando aos tempos atuais, a ilha do Sri Lanka, ao sul da Índia, é um potente núcleo de levantes populares e tem muito a nos ensinar.
Elon Musk está tentando exportar o modelo antissindical da Tesla para a Suécia e os trabalhadores em toda a Escandinávia estão organizando ações de solidariedade para frustrá-lo. Deveríamos abraçar o modelo dos países nórdicos, que defende fortes direitos aos trabalhadores e não a postura elitista da Tesla na sabotagem de sindicatos.
Emmanuel Macron nomeou Gabriel Attal, de 34 anos, como o novo primeiro-ministro da França. A tentativa de dar um novo rosto progressista ao seu governo enfrenta um grande problema: os franceses não esqueceram seu histórico profundamente antissocial.
O capitalismo dependente determina as condições de exploração e violência sobre a população negra brasileira. Para derrubar essa ordem social, não há saídas individuais ou escapistas, mas sim organização coletiva que entenda e enfrente a materialidade do racismo.
O capitalismo pode não estar produzindo mais "empregos de merda" da forma como David Graeber analisou. Mas nossas vidas profissionais são, de fato, cheias de besteiras: marcadas pelo despotismo mesquinho de chefes e direcionadas a fins que ninguém escolheria perseguir livremente.
Há muitas razões para as pessoas estarem insatisfeitos com a economia hoje: segundo métricas convencionais social-democratas, como densidade sindical, generosidade do bem-estar e níveis de propriedade pública, a economia não está em boa forma, e as tendências recentes têm sido, na melhor das hipóteses, confusas.