Em eleição com alta abstenção e disputa acirrada, Guilherme Boulos, apoiado por Lula, irá para a disputa do segundo turno contra o atual prefeito apoiado por Bolsonaro, Ricardo Nunes, reavivando a polarização presidencial – mas com características paulistanas. O que fazer para capturar os votos de Pablo Marçal e reverter as abstenções?
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No mês passado, o Sri Lanka elegeu um presidente declaradamente de esquerda pela primeira vez. O novo governo ficará preso entre as expectativas de seus apoiadores por mudança e a pressão do FMI para continuar com um destrutivo programa de austeridade.
Em vez de permitir que a direita domine as discussões sobre patriotismo, os socialistas deveriam imitar projetos de esquerda bem-sucedidos do passado que uniram o pertencimento nacional a uma política inclusiva e progressista.
O novo primeiro-ministro francês, Michel Barnier, quer acabar com o déficit orçamentário, mas o presidente e seus aliados estão resistindo a todas as propostas sobre aumento de impostos. Eles estão determinados a cortar investimentos — e para aprová-los, provavelmente precisarão do apoio da extrema direita.
A organização política Reaja ou Será Morto, Reaja ou Será Morta, anunciou o fim das atividades. Mas a pergunta a ser feita é mais complexa: como uma organização tão radical contra a violência policial conseguiu existir por 18 anos?
Autoridades israelenses citaram a necessidade de “escalar para desescalar” como motivação para seu ataque ao Líbano. Essa teoria tem uma longa e malfadada história, onde serviu como um fato consumado para aumentar o derramamento de sangue impunimente em expansões neo-imperialistas.
Liberais e conservadores alegam ser a favor do livre mercado e da iniciativa privada. Mas isso não corresponde com a realidade: suas carreiras políticas são sempre pavimentadas dentro das estruturais do Estado, como é o caso do Coronel Melo Araújo, mais um político policial que usou a farda como palanque.
Os liberais argumentam que o capitalismo é superior ao socialismo porque no capitalismo qualquer um é livre para fazer qualquer coisa — incluindo começar uma cooperativa de trabalhadores. Na verdade, o capitalismo restringe nossas opções, enquanto o socialismo pode nos libertar para viver como quisermos.
Muitos analistas que estão comentando sobre a desordem social no Haiti hoje afirmam que o país sempre foi disfuncional. Mas a pobreza e o caos no Haiti são recentes, resultado de decisões desastrosas por parte das elites políticas e da interferência militar autoritária conduzida pelos EUA.