O Tribunal Internacional de Justiça iniciou essa semana a audiência do caso da África do Sul contra Israel sob a Convenção de Genocídio. Juristas sul-africanos apresentaram um documento cuidadoso e rigorosamente documentado que expõe o massacre deliberado de civis em Gaza.
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A África do Sul pediu à Corte Internacional de Justiça que declare Israel culpado por “atos genocidas” em Gaza. Os arquitetos da Convenção do Genocídio pretendiam que ela fosse usada para interromper o assassinato em massa de civis antes que seja tarde demais.
O nascimento da liberdade ocidental teve como pressuposto a violência colonial. Para compreender e enfrentar a persistência desse paradoxo no mundo contemporâneo, a teoria fanoniana é indispensável.
A retirada forçada do exército francês do Níger foi romanticamente chamada de fim de uma "grande Era". Devemos lembrar o que isso realmente significava: um império zumbi que esmagou a democracia local para proteger o poder das elites francesas, tanto na África quanto na França.
Um novo livro editado por Ronnie Kasrils finalmente revela as operações secretas realizadas por voluntários estrangeiros contra o apartheid sul-africano - ações que, segundo Kasrils, tiveram um papel fundamental na queda do regime.
Quando viveu em Argel, na Argélia, Karl Marx atacou — com indignação — os abusos violentos dos franceses e a arrogância desavergonhada, a presunção e obsessão do Ocidente em se vingar diante de cada ato de rebelião da população árabe na região.
Após o fim do domínio colonial francês, o primeiro governo da Argélia começou a promover a autonomia dos trabalhadores na "Meca da Revolução". Mas uma reação negativa de setores conservadores levou a um golpe militar que estabeleceu o regime que ainda está no poder hoje.
Kwame Nkrumah, de Gana, foi um ícone pós-colonial que tentou combater as forças do imperialismo e do capitalismo para construir uma nação, continente e mundo baseados na igualdade e no autogoverno. É por isso que, apesar de seus defeitos, os jovens em Gana hoje estão ressuscitando a visão de Nkrumah como uma alternativa radical ao neoliberalismo.
O senegalês comunista Lamine Senghor nasceu neste dia em 1889. Ele serviu o exército francês na Primeira Guerra Mundial e depois militou no Partido Comunista Francês. Seu discurso antirracista na conferência da Liga Contra o Imperialismo continua sendo extremamente urgente e atual.