Em Quem tem medo de gênero?, Judith Butler tenta explicar a obsessão da direita global com o gênero. Seu último livro, no entanto, não vê que o objetivo do bode expiatório conservador é legitimar um programa político contra o povo.
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Da arte imersiva a ensaios pessoais e romances em primeira pessoa, nossa cultura é obcecada pela ideia de experiência individual. Anna Kornbluh, autora de Immediacy: Or, The Style of Too Late Capitalism, conversou com a Jacobin sobre o porquê.
Mais um Oscar de “retorno à normalidade” após a pandemia — brevemente interrompido por uma declaração do diretor de Zona de Interesse, Jonathan Glazer, criticando o genocídio de Israel em Gaza — só demonstra o quão entediante até mesmo um “bom evento” pode ser.
Eles embrutecem nossa cultura, corroem nosso futuro econômico e diminuem nossa democracia. Os ultra-ricos não têm valor social algum que possa ser reconhecido.
As garrafas de champanhe estão estourando no escritório de relações-públicas do Walmart? Deveriam, depois que o New York Times publicou um artigo que descaradamente defende a linha da empresa sobre seus gerentes "compassivos" que parece um comunicado de imprensa do Walmart.
Um grande número de políticos republicanos e democratas, incluindo Joe Biden, estão indicando seu apoio a uma medida para banir o TikTok. É uma ideia sem sentido fruto da desconfiança das elites em relação às pessoas comuns.
Gene Sharp foi considerado a figura política norte-americana mais importante da qual você nunca ouviu falar. Como um militante da Guerra Fria chegou a exercer tanta influência em movimentos de protesto da Venezuela ao Oriente Médio?
A adaptação cinematográfica de Duna, a série cult de romances de ficção científica de Frank Herbert, está sendo lançada nos últimos anos. Com a sua mistura frequentemente reacionária de cinismo político, catastrofismo ecológico e orientalismo sinistro, Duna continua estranhamente atraente para o público de esquerda.
Desde a sua publicação em 1965, Duna tem sido reivindicado tanto pela direita como pela esquerda – mas as suas críticas políticas e ecológicas tornam o seu regresso às telas de cinema propício para uma análise sobre a era de crise capitalista em que vivemos.