A classe bilionária não é apenas um grupo de pessoas que "por acaso" são super-ricas. É uma oligarquia dinástica com um único objetivo primordial: controlar o governo para proteger sua riqueza herdada.
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Gigantes da tecnologia como Apple, Google e Amazon estão cada vez mais desenvolvendo aplicativos e serviços que oferecem tratamento de saúde mental. A pertinência desses produtos para os usuários é duvidosa — mas eles prometem às empresas novas fontes lucrativas de dados altamente pessoais.
Vinte e cinco anos atrás, uma ampla coalizão progressista de manifestantes bloqueou e encerrou as reuniões da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Seattle. Um experiente jornalista-ativista reflete sobre as longas reviravoltas e mudanças da esquerda desde então.
A suposição da democracia liberal de que os partidos políticos devem competir por votos da mesma forma que as empresas competem por clientes é uma armadilha perigosa. Ela reduz a votação a uma mera escolha transacional e apaga a visão participativa da autogovernança.
A riqueza obscena dos bilionários mundo afora não significa apenas que eles podem levar uma vida de luxo. Também significa que possuem um controle quase completo da economia — o que é fundamentalmente antidemocrático e injusto.
No início do século, havia um consenso de que os EUA deveriam cooperar, em vez de competir, com a China. Mas a partir de Obama, os presidentes estadunidenses abraçaram a ideia de deter a ascensão chinesa, abrindo a porta para as guerras comerciais e a agressividade de Trump.
A vitória de Donald Trump nas urnas inevitavelmente reabrirá o “debate sobre o fascismo”. Mas um populista cujo apelo abrange grupos diversos realmente se encaixa no perfil fascista?
Autor do recém-lançado Abalar a Cidade - música e capitalismo, espaço e tempo conversou com a gente sobre a inspiração do seu novo livro que resgata bandas clássicas antissistêmicas e autores como Mark Fisher, Guy Debord e Walter Benjamin e analisa as formas de exploração da industria musical contemporânea na era do streaming.
Influenciadores como Jake Paul ganharam destaque lutando contra atletas que buscam uma alternativa a órgãos exploradores como o UFC. Seu pró-trumpismo e seu apelo por um sindicato para proteger os direitos dos lutadores representam as atuais contradições dentro dos esportes de combate.