Faz uma década desde a morte do comunista japonês Toshiko Karasawa. Sua vida corajosa é um testemunho do potencial revolucionário do anti-imperialismo, mas também das difíceis escolhas enfrentadas pela esquerda nos países aliados aos Estados Unidos.
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Durante a década de 1960, o Partido Comunista Japonês enfrentou um forte desafio dos grupos da Nova Esquerda do Japão em meio a uma onda de radicalização estudantil. Embora o poder de permanência dos comunistas tenha sido maior, nem a velha nem a nova esquerda conseguiram transformar o Japão.
A Revolução Chinesa completou 74 anos. Se você estivesse procurando uma reflexão sobre o significado dessa revolução hoje, você não a encontraria na cobertura da grande mídia.
A extrema direita no mundo todo mistura uma retórica racista e conspiratória com pouca consideração pelas origens nacionais. A Terra plana de Thomas Friedman está aqui, mas em vez do pluralismo, é o preconceito que se tornou global.
Este ano marcou os 78 anos dos bombardeios atômicos do Japão. Devemos lembrar que o lançamento da bomba não era necessário para vencer a guerra. Na verdade, os políticas dos EUA estavam cientes desse fato, mas seguiram em frente, criando assim uma atrocidade para ameaçar o mundo sob era nuclear.
Os países ricos estão reduzindo gradualmente as emissões de carbono – mas isso não será suficiente para impedir desastres climáticos, como a onda de calor que agora assola o planeta. Precisamos de ações radicais lideradas pelo Estado para descarbonizar rapidamente nossas economias.
As respostas da mídia à expansão do BRICS oscilaram entre o desdém e o alarmismo. No entanto, ainda não há, infelizmente, muitos motivos para comemorar a queda da ordem mundial liderada pelos EUA – e não deveríamos temer a ordem multipolar que o bloco pretende construir.
Ao contrário do que diz a mídia, a expansão do bloco depois da última cúpula de Joanesburgo, na África do Sul, é um bom sinal de mudança global. As contradições internas dos 6 países admitidos não mudam isso, pois a possibilidade do Sul Global se integrar mais e ter sua própria moeda internacional são medidas que, na verdade, ampliam a liberdade.
Líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) disse à CPI nesta semana que o movimento não existiria se tivesse acontecido uma Reforma Agrária no Brasil, assim como aconteceu na China. Ele tem razão: a Revolução Chinesa distribuiu terra para todos, mesmo em meio à guerra civil e à Guerra da Coreia.