Durante algumas décadas, tivemos reduções significativas na proliferação de armas nucleares, mas o conflito na Ucrânia levantou o espectro de uma guerra nuclear pela primeira vez em uma geração – e mostrou por que precisamos de uma campanha em massa para desarmar mais essa bomba que coloca em risco o futuro da humanidade.
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A dívida pública da Ucrânia aumentou ao longo dos últimos anos em meio as tensões, com autoridades europeias e o FMI oferecendo empréstimos em troca de “reformas” liberais. Agora, os ucranianos estão pedindo o cancelamento da dívida, para ajudar na futura recuperação do país.
Este ano marca 40 anos da Guerra das Malvinas. Além da confluência de interesses derivados do complexo industrial militar mundial, a OTAN apoia a reivindicação britânica sobre as ilhas porque são um ativo fundamental para a intervenção na América Latina em sua nova estratégia global.
Na Rússia, tanto a mídia oficial quanto a liberal disseram à população que a guerra não estava chegando – até que de repente chegou. O fracasso de Vladimir Putin em mobilizar a opinião pública o levou a uma guerra potencialmente longa e impopular.
No dia 8 de março de 1917, Dia Internacional da Mulher, estourou a fagulha da revolução de fevereiro que desencadeou a queda do Czar Nicolau na Rússia. Leon Trotsky defendia que a vitória contra o czarismo deveria ser a antessala de uma segunda revolução - e ele estava certo.
A derrota da esquerda radical nas eleições portuguesas de 2022 deixa uma lição: a classe trabalhadora e suas organizações não podem ficar reféns das disputas eleitorais, nem de suas armadilhas táticas e falácias midiáticas que manipulam o medo para mobilizar votos. Precisamos estimular o imaginário real de que é possível, urgente e necessário à superação do capitalismo.
As sanções contra a Rússia estão sendo consideradas como um movimento sem precedentes. Mas o principal mecanismo que eles usam foi testado ao longo de uma década na crise da zona do euro – e ameaça uma devastação econômica muito além das elites russas.
Os líderes ocidentais estão condenando a invasão na Ucrânia, mas eles próprios são profundamente cúmplices neste conflito - e em outros pelo mundo, como o que está ocorrendo agora mesmo no Iêmen. Precisamos de um movimento que possa se opor à guerra em todos os lugares.
Vladimir Putin iniciou a invasão na Ucrânia com a expectativa de derrotá-los rapidamente. Contudo, o ataque pode desestabilizar severamente seu governo – diante da notável falta de entusiasmo pela guerra por parte dos russos.