O que diria Frantz Fanon sobre o genocídio colonial e a onda de assassinatos ocorridos em Gaza e outros lugares?
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Semana passada marcou 52 anos que o romancista Ghassan Kanafani foi assassinado por agentes do Mossad. Exilado na infância durante a Nakba, ele nunca mais retornaria à Palestina — exceto em sua ficção.
Governo Lula precisa transformar palavras em ações mais efetivas em relação a Israel, país cuja atuação no massacre de Gaza, que segue em curso, viola completamente a ordem internacional e já matou milhares de civis inocentes.
Um novo relatório da ONU conclui que Israel tinha a intenção de assassinar civis em massa, causar destruição urbana em larga escala e punir coletivamente os palestinos em Gaza — ao mesmo tempo que os mantinha reféns de seus objetivos políticos.
A rivalidade entre Fatah e Hamas dominou a política palestina desde os anos 1990. No entanto, por muitos anos, o principal desafio ao Fatah veio dos grupos da esquerda palestina, que contribuíram muito para o movimento nacional.
Nos últimos dias, Israel atacou o campo de refugiados de Nuseirat em Gaza na tentativa de recuperar quatro reféns israelenses, resultando na morte de pelo menos 275 palestinos. As celebrações do ataque por autoridades dos EUA mostram um desrespeito grotescamente evidente pela vida dos palestinos.
O pensador marxista libanês Mahdi Amel foi assassinado em 18 de maio de 1987. Ele desenvolveu uma versão do marxismo fundamentada na experiência das sociedades colonizadas, mostrando como a luta de classes converge com a luta pela libertação nacional.
Israel tem claramente pouco interesse em recuperar os reféns sequestrados em 7 de outubro. Os verdadeiros objetivos são a proteção dos colonos na Cisjordânia, desgastar ainda mais o judiciário, reabilitar a imagem dos militares e a simples vingança.
Essa guerra teria uma aparência muito diferente se o principal objetivo de Israel fosse libertar os reféns. Mas o ataque de Israel a Gaza nunca foi sobre os reféns.