Autoridades israelenses citaram a necessidade de “escalar para desescalar” como motivação para seu ataque ao Líbano. Essa teoria tem uma longa e malfadada história, onde serviu como um fato consumado para aumentar o derramamento de sangue impunimente em expansões neo-imperialistas.
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Há um ano, Israel vem matando deliberadamente civis em Gaza e destruindo a infraestrutura para tornar a área inabitável. O acadêmico israelense Lee Mordechai detalhou os resultados horríveis: mais de 35 mil palestinos mortos, muitos reféns assassinados e mais destruição que os conflitos na Síria, Leste Europeu e Segunda Guerra Mundial.
Com as armas dos EUA fluindo massivamente para Israel, que massacrou mais de 500 pessoas no Líbano desde ontem, Benjamin Netanyahu parece ter poucos escrúpulos em iniciar uma nova guerra regional. Sem uma interrupção imediata do fornecimento de armas, Israel não vai parar - e isso já custou em menos de 1 ano mais de 40 mil vidas na região.
A explosão de aparelhos eletrônicos que feriram mais de 3 mil e mataram pelo menos 30 pessoas no Líbano não é, como a mídia afirma, nem “precisa” e muito menos “sofisticada”. É um ataque bárbaro e existe uma única palavra para o que Israel tem feito: terrorismo.
Quem é o culpado pelo fracasso em trazer os reféns israelenses para casa em segurança? Autoridades israelenses estão nos dizendo há meses que é o próprio Benjamin Netanyahu.
O assassinato de Ismail Haniyeh foi parte de um longo costume de Israel matar líderes do Hamas quando eles propõem um cessar-fogo.
Em 1974, trabalhadores escoceses se recusaram a consertar os caças do ditador chileno Augusto Pinochet. Enquanto alguns países continuam a fornecer armas a Israel, trabalhadores sindicalizados poderiam se recusar novamente a alimentar a indústria bélica.
Tendo se colocado em uma situação difícil ao lançar uma guerra que já matou 40 mil palestinos e falhou em derrotar o Hamas, Israel redobrou suas ações, provocando uma guerra maior com o Irã e o Hezbollah para envolver os EUA contra inimigos que não pode vencer sozinho.
Enquanto a guerra de Israel em Gaza tem causado um sofrimento imensurável aos palestinos, seu conflito com o Hezbollah representa uma ameaça existencial à região. Apesar disso, Israel está buscando ativamente uma guerra maior.