A presidente golpista Jeanine Áñez suspendeu a eleição da Bolívia pela terceira vez porque a esquerda está liderando as pesquisas. Federações sindicais reagiram com uma greve geral e bloqueios de estradas - mostrando que os poderosos movimentos sociais do país não permitirão que um regime ilegítimo continue agarrado ao poder.
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Luis Arce está liderando as pesquisas eleitorais na Bolívia depois que seu camarada do MAS, Evo Morales, foi derrubado no golpe militar ano passado. O regime pós-golpe não tem apoio popular e ainda contraiu dívidas no FMI - a questão agora é se o judiciário permitirá a realização de eleições livres.
Seis meses após o golpe na Bolívia, Luis Arce é candidato à presidência pelo MAS de Evo Morales. Jacobin o entrevistou para entender como está o regime pós-golpe, as medidas tomadas diante do coronavírus e como a direita tenta sabotar as eleições para diminuir as chances da esquerda retornar ao poder.
Analistas da imprensa corporativa continuam afirmando que Evo Morales comandou uma eleição fraudulenta e que isso o levou a renunciar. Entretanto, a “renúncia” se mostrou ser um golpe planejado e ainda não encontraram provas de que a eleição tenha sido fraudada.
Em uma entrevista exclusiva, o ex-presidente do Equador, Rafael Correa, conversou com a Jacobin sobre o golpe contra seu aliado Evo Morales na Bolívia e a resistência massiva contra seu sucessor Lenin Moreno no Equador, cada vez mais à direita.