Nesta entrevista exclusiva, o intelectual e militante boliviano marxista Álvaro García Linera afirma que para derrotar a nova direita, o progressismo deve confrontar as forças reacionárias e resolver os problemas econômicos da maioria, compreendendo o novo mapa da informalidade na América Latina.
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é ex-vice-presidente da Bolívia.
A força eleitoral dos movimentos de extrema direita engoliram os liberais. Álvaro Garcia Linera, um dos maiores intelectuais marxistas da atualidade, identifica as razões do crescimento do fascismo na América Latina, os erros do progressismo e aponta caminhos para que as forças de esquerda saiam vitoriosas deste labirinto.
O ex-vice presidente socialista boliviano Álvaro Garcia Linera conversou com Guilherme Boulos, líder do MTST e candidato a deputado federal, sobre como reverter o processo golpista e derrotar a extrema direita, enquanto se enfrenta os desafios da crise climática e os horizontes de luta que se abrem com a nova onda progressista latino-americana em um mundo cada dia mais conflagrado.
A emergência da extrema direita, a fascistização do liberalismo, a exacerbação dos racismos e a derrocada do “liberalismo progressista” nos países do “centro” capitalista mostram um deslocamento de placas tectônicas na sociedade. Para o teórico e ex-vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, está emergindo um novo horizonte que poderá ser organizado pelas classes subalternas do mundo inteiro.
O ex-guerrilheiro, professor e militante Alvaro Garcia Linera, que serviu como vice-presidente nos governos de Evo Morales, conversou com a Jacobin sobre os desafios da conjuntura mundial, a situação de seu país após a vitória socialista sobre golpe de 2019, a ascensão do neofascismo em meio a crise e como o socialismo pode reorganizar a política no Sul Global.
O ex-vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, conversou com a Jacobin sobre estratégia socialista, como a esquerda pode se mobilizar contra forças antidemocráticas da direita que executaram recentemente um golpe militar no país e por que o socialismo democrático significa um “transbordamento da democracia”.
Uma semana após ser deposto pelos militares, o vice-presidente boliviano Álvaro García Linera denuncia: a força por trás do golpe contra Evo Morales foi movida pela vingança da elite que sempre quis apear do poder os pobres e indígenas bolivianos que mais se beneficiaram de sua presidência.
Nas eleições bolivianas desta semana, Evo Morales conquistou um novo mandato como presidente. O vice-presidente Álvaro García Linera conversou com a Jacobin para explicar como o “Movimento ao Socialismo” pode tornar permanente a revolução do país — e deter a ascensão da extrema direita na América Latina.