A passagem do célebre comunista italiano nos interpela, à luz do espírito de 1968, com a persistência das lutas das últimas décadas e seu potencial criativo.
Artículos publicados por: Jean Tible
é professor de Ciência Política da Universidade de São Paulo com doutorado em Sociologia (Unicamp) e mestrado em Relações Internacionais (IRI/PUC-Rio). É co-organizador dos livros "Junho: potência das ruas e das redes" (2014), "Cartografias da emergência: novas lutas no Brasil" (2015) e "Negri no Trópico” (2017). É autor de Marx Selvagem (Autonomia Literária, 2018).
Zé Celso nos deixou semana passada. Ele exerceu o luxo comunal e criou o Teatro Oficina Uzyna Uzona, inspirado no teatro revolucionário de Stanislavski e Che Guevara, que defendia a multiplicação da subversão vietcongue no campo da cultura. Por ele, hoje devemos lutar pelo Parque do Bixiga.
O ciclo de protestos iniciado em Sidi Bouzid na Tunísia no fim de 2010, no bojo da crise financeira de 2008, trouxe um recado contundente: “a estabilidade está morta”. É nesse contexto que um terremoto político sacudiu o Brasil no mês de junho de 2013 - desencadeando uma série de lutas e um número recorde de greves.
Ailton Krenak, um dos principais intelectuais indígenas no país, conversou com a Jacobin sobre catástrofe climática, crise do capitalismo, surgimento do marxismo e a possibilidade de imaginarmos outros mundos por meio da tradição de resiliência de todos os povos minoritários no mundo.