A adaptação cinematográfica de Duna, a série cult de romances de ficção científica de Frank Herbert, está sendo lançada nos últimos anos. Com a sua mistura frequentemente reacionária de cinismo político, catastrofismo ecológico e orientalismo sinistro, Duna continua estranhamente atraente para o público de esquerda.
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Desde a sua publicação em 1965, Duna tem sido reivindicado tanto pela direita como pela esquerda – mas as suas críticas políticas e ecológicas tornam o seu regresso às telas de cinema propício para uma análise sobre a era de crise capitalista em que vivemos.
A história de uma revolta de escravos na Roma antiga foi escrita por dois escritores comunistas que estavam numa lista de boicote da direita. O seu sucesso nas salas de cinema foi um forte golpe à caça às bruxas macarthista em Hollywood e no mercado editorial.
A adaptação cinematográfica de Pobres Criaturas satiriza de forma sombria e eficaz as depredações do capitalismo e seus abusos tecnológicos na Inglaterra vitoriana. Mas, assim como seu material de origem, suas críticas têm relevância universal.
A atriz Maxine Peake é conhecida no Reino Unido por suas participações em Black Mirror, Peterloo e inúmeras outras séries. Socialista até a medula, Peake tem orgulho de sua origem na classe trabalhadora e fala sobre a necessidade de uma alternativa política à esquerda.
O filme Napoleão, de Ridley Scott, aborda uma das eras mais interessantes e complexas da história moderna – a Revolução Francesa e seus desdobramentos. Mas o filme comete erros históricos e conta uma história moral sobre os perigos da multidão e o idealismo democrático.
O documentarista indicado ao Oscar, Raoul Peck, está de volta com “Silver Dollar Road”, a verdadeira história da espoliação negra nos Estados Unidos.
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Os filmes de Wes Craven, “A Hora do Pesadelo”, estão entre os mais emblemáticos do gênero terror. Eles refletem mais do que se imagina sobre as épocas em que foram criados, evidenciando as ansiedades culturais da era Reagan.
Um novo documentário sobre o Partido dos Panteras Negras ignora o núcleo socialista do grupo. Mas para conhecer o movimento é preciso entender como eles levaram o marxismo e a construção de coalizões multirraciais a sério.