O ministro das Relações Exteriores da Bolívia, Rogelio Mayta, conta por que as pessoas que lutam em qualquer lugar do mundo contra o imperialismo e o neoliberalismo não podem ser consideradas parte da “periferia”. Pois, na verdade, eles estão no centro do mundo.
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A onda de calor recorde que atingiu a Índia e o Paquistão deixou pássaros desidratados caindo do céu e já matou mais de 6 mil pessoas desde 2010. Esse é apenas mais um sinal de que precisamos agir urgentemente para reverter o curso catastrófico das mudanças climáticas.
O capitalismo verde não pode dar certo. Qualquer movimento ecossocialista deve ter uma estratégia de organização, mobilização e horizonte emancipatório.
Por que ecologia sem uma perspectiva de classe, atenta ao povo que vive e trabalha na maior floresta do mundo, é pura jardinagem.
Com o desmonte da fiscalização e o incentivo ao agronegócio, garimpo e madeireiros, o Brasil tem tido os piores índices de desmatamento sob o governo Bolsonaro. Mas os povos indígenas estão mais mobilizados do que nunca para defender as florestas e evitar o colapso climático. Essa é a avaliação da ativista indígena Txai Suruí na conversa que teve com a Jacobin Brasil.
O termo "transição energética” está sendo usado pelos neoliberais para maquiar o colapso ambiental gerado pela crise do capitalismo. Mas não adianta tratar esse tema sem mencionar geração de empregos, modelo produtivo e soberania energética. É o que Daniel Gaio, sindicalista da CUT, explicou à Jacobin Brasil nesta entrevista enquanto contava como podemos reverter os retrocessos que o país vem sofrendo desde o golpe de 2016.
O atual cenário revela de forma mais nítida as transformações recentes do Brasil em um laboratório liberal autoritário. Mas o processo de pilhagem dos recursos naturais também está ampliando as lutas e a radicalidade dos povos amazônicos.
O Acampamento Terra Livre deste ano fez história com a maior edição desde que começou em 2004. Conversamos com o vereador indígena Weibe Tapeba, do Ceará, sobre como reverter a destruição ambiental do governo Bolsonaro com um mega revogaço e organizar uma aliança de luta permanente com os trabalhadores do campo e da cidade para salvar não apenas a democracia brasileira mas todo o planeta.
O lançamento do livro de Maria Muniz é um acontecimento de grande significado, no Brasil e na América Latina, às lutas anticoloniais, antirracistas e de afirmação dos povos indígenas - além de representar a poderosa voz de uma mulher indígena que se insurgem contra o capitalismo.