Economistas e pensadores sustentam: a deputada e presidenta do PT está certa, sem ampliar investimento público, país seguirá estagnado, Lula fará governo fraco e democracia estará em risco. Chega de dirigir o país com base em planilhas contábeis.
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O capitalismo pode não estar produzindo mais "empregos de merda" da forma como David Graeber analisou. Mas nossas vidas profissionais são, de fato, cheias de besteiras: marcadas pelo despotismo mesquinho de chefes e direcionadas a fins que ninguém escolheria perseguir livremente.
Há muitas razões para as pessoas estarem insatisfeitos com a economia hoje: segundo métricas convencionais social-democratas, como densidade sindical, generosidade do bem-estar e níveis de propriedade pública, a economia não está em boa forma, e as tendências recentes têm sido, na melhor das hipóteses, confusas.
A afirmação de que o capitalismo está sendo derrubado por um novo modo econômico vem no encalço de muitas previsões prematuras do fim do capitalismo, especialmente pela esquerda. Mas desta vez pode bem ser verdade, e os sinais disso já são visíveis há algum tempo.
Vitória da extrema direita na Argentina tem explicações na história recente no país e abre um horizonte de incertezas e caos sobre o futuro próximo do país e sua interminável crise socioeconômica.
Especialistas ainda estão coçando a cabeça para entender porque os eleitores não amam o estado da economia nos EUA. Muitos trabalhadores estão em situação pior do que há alguns anos, especialmente porque os democratas deixaram as provisões de bem-estar COVID expirarem.
Apesar de sua famosa recusa em escrever "receitas para o cardápio da taberna do futuro", Karl Marx deixou diversas reflexões sobre o aspecto de uma possível sociedade futura de indivíduos livremente associados - para além da exploração e da alienação capitalistas.
Os defensores das criptomoedas afirmaram que libertariam as pessoas comuns das restrições das grandes potências financeiras e do dinheiro lastrado pelo Estado. Mas, na realidade, tornou-se um veículo para especulação financeira de alto risco, com a mesma elite colhendo os ganhos.
A Grande Depressão descredibilizou completamente a economia liberal do laissez-faire. Mas ao longo das décadas do pós-guerra, com a ajuda de generosos financiamentos empresariais e conexões políticas, figuras como Milton Friedman lideraram um notável renascimento das ideias econômicas do século XIX. Fizeram-no adotando uma retórica pseudopopulista que celebrava a escolha individual e a autonomia.