A COVID-19 atingiu com força a Europa e a América do Norte. Mas, países no Sul Global são muito mais vulneráveis à pandemia por causa de séculos de exploração. A esquerda precisa desenvolver uma visão internacionalista e antineoliberal da crise - e agir de acordo com ela.
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O governo de Benjamin Netanyahu perdeu o primeiro prazo para anexar parte da Cisjordânia, mas o esquema apoiado por Trump para invadir terras alheias continua na mesa. O objetivo de Netanyahu e de seus aliados é simples: querem liquidar todas as aspirações palestinas.
A luta anticolonial do século XX não era apenas sobre a conquista da independência política – era sobre o despedaçamento das hierarquias globais que subjugavam o Sul Global e sobre a luta por um mundo mais igualitário para todos.
Agora que o coronavírus está se alastrando pelo mundo, é o momento perfeito para o Estado israelense expandir seus já vastos poderes de vigilância camuflados em programas de cibersegurança.
Na última semana, o governo de extrema-direta húngaro baniu procedimentos de mudança de gênero, legislou sobre penas de prisão por notícias falsas e colocou comparsas do governo no controle de teatros. Além disso, Orbán tem explorado a pandemia do coronavírus para concentrar poderes excepcionais.
Diferentemente de seus vizinhos europeus, que usam da crise do coronavírus para fechar fronteiras e parlamento, o governo de esquerda português anunciou que regularizará todos os migrantes, permitindo o acesso a serviços de saúde. O exemplo do país mostra que nossa resposta à pandemia deve ser coletiva e incluir a todos, independentemente de onde tenham nascido.
As criminosas sanções contra Cuba, Venezuela, Irã, Coreia do Norte, Palestina e Iêmen já são devastadoras em “tempos de paz”. Com a pandemia do COVID-19, elas estão sufocando ainda mais a população desses países e precisam parar imediatamente em nome da saúde pública universal.
Pouco antes de Hitler tomar o poder, um comunista da República dos Camarões era um ícone da esquerda em Berlim. Joseph Ekwe Bilé ligou a luta contra o ódio racial no Ocidente à visão de um mundo livre do imperialismo.
À medida que o coronavírus se espalha rapidamente pelo mundo, ultrapassando nossa capacidade de combate-lo, o "inimigo invisível" revela o inevitável: um capitalismo global impotente diante de uma crise biológica. Precisamos construir urgentemente uma infraestrutura de saúde pública internacionalmente adequada.