O sionismo surgiu em resposta ao antissemitismo europeu do século XIX, mas seus objetivos na Palestina se basearam em ideologias coloniais ocidentais. Apresentar o conflito atual como uma disputa atemporal nega tanto a responsabilidade europeia quanto a história multiétnica da Palestina.
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Faz uma década desde a morte do comunista japonês Toshiko Karasawa. Sua vida corajosa é um testemunho do potencial revolucionário do anti-imperialismo, mas também das difíceis escolhas enfrentadas pela esquerda nos países aliados aos Estados Unidos.
Durante a década de 1960, o Partido Comunista Japonês enfrentou um forte desafio dos grupos da Nova Esquerda do Japão em meio a uma onda de radicalização estudantil. Embora o poder de permanência dos comunistas tenha sido maior, nem a velha nem a nova esquerda conseguiram transformar o Japão.
O assassinato de Lincoln levou Marx a descreve-lo como “um homem que não era intimidado pela adversidade nem intoxicado pelo sucesso, que erguia inflexivelmente a bandeira por seus grandes objetivos, nunca se deixava levar pela pressa cega, amadurecia lentamente seus passos e jamais recuava.”
O legendário filósofo Noam Chosmky completa 95 anos hoje. No decorrer de sua vida, ele analisou e escreveu diversos livros sobre a história de Israel e Palestina. Revisitá-los hoje em dia é o melhor que podemos fazer para encontrar o caminho para pacificar o conflito na região.
A maioria dos guerrilheiros que se juntaram à luta armada na Iugoslávia durante a Segunda Guerra Mundial nunca havia sequer segurado uma câmera, muito menos se considerado fotógrafo. No entanto, os esforços organizados para criar uma "fotografia militante" ajudaram a levar a imagem de sua luta para as massas — e mostraram que a produção artística não era apenas para profissionais.
O filme Napoleão, de Ridley Scott, aborda uma das eras mais interessantes e complexas da história moderna – a Revolução Francesa e seus desdobramentos. Mas o filme comete erros históricos e conta uma história moral sobre os perigos da multidão e o idealismo democrático.
A retirada forçada do exército francês do Níger foi romanticamente chamada de fim de uma "grande Era". Devemos lembrar o que isso realmente significava: um império zumbi que esmagou a democracia local para proteger o poder das elites francesas, tanto na África quanto na França.
O livro Reconstrução negra na América, de W.E.B Du Bois, é um dos maiores estudos modernos de revolução e contrarrevolução. É também um extraordinário exemplo de uma análise materialista de classe e raça sob o capitalismo.