O filósofo Henry David Thoreau desenvolveu uma reputação de defensor da autoajuda na forma de afastamento do trabalho. Mas, em seus escritos, ele fez uma crítica completa do trabalho sob o capitalismo e defendeu o potencial emancipatório do trabalho.
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No final dos anos 1800, os agricultores negros do sul dos EUA construíram um movimento de massa para resistir à opressão. Embora sejam muitas vezes esquecidos hoje em dia, seus atos de solidariedade interracial aterrorizaram a classe dos fazendeiros, que respondeu com violência e leis segregacionistas.
Através de sua relação com o radical cartista e poeta trabalhista Ernest Jones, Karl Marx percebeu a necessidade de se opor à escravidão e ao colonialismo para acabar com o capitalismo.
O encontro do Foro de São Paulo terminou mês passado e deixou mais uma vez a mídia e a direita empolvorosas. O evento, criado por Lula e Fidel nos anos 90, reúne forças progressistas para tratar do imperialismo na América Latina e já garantiu posse democrática em diversos países assolados por ameaças e golpes militares.
O Iêmen, um dos países mais pobres da Península Árabe, vivenciou seu período mais radical de governo durante os anos 1960 e 1970. As conquistas e fracassos do socialismo iemenita tornam-se um estudo de caso essencial, especialmente quando o país tenta se recuperar de uma guerra catastrófica.
Desde 2011, os sindicatos e partidos de esquerda árabes têm sido fundamentais para os movimentos em prol da democracia e da justiça social no Oriente Médio. Frequentemente ignorados pela cobertura midiática ocidental, do Egito à Tunísia, da Argélia ao Sudão, eles têm levado adiante essa luta contra enormes desafios.
James Baldwin passou de defender a política radical na adolescência para repudiar a política socialista como doutrinária. Mas, no final de sua vida, inspirado pelo radicalismo dos Panteras Negras, Baldwin estava novamente pronto para se proclamar socialista.
A derrubada do governo do Níger repete o que aconteceu recentemente no Mali, Burkina Faso e Guiné. Todas essas destituições foram lideradas por militares furiosos com a presença de tropas da França e EUA, além de empresas francesas que drenam os recursos do países e sucessivas crises econômicas.
Ao longo de décadas de contrarreformas neoliberais, as partes mais resistentes do Estado de bem-estar social nórdico foram as que estavam sob controle popular direto. A experiência deles mostra que a melhor maneira de se opor ao capital é democratizar o poder na sociedade.