O historiador marxista Caio Prado Júnior faleceu neste dia em 1990. Sua obra nos ajuda a entender a articulação entre dependência externa e exploração interna e desvendar como a atual estrutura de classes brasileira herdou o passado colonial após a independência e a abolição - resultando de um lado uma minoria proprietária e de outro uma grande massa trabalhadora.
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O romancista socialista Jack London faleceu neste dia em 1916. Neste conto, ele descreve por que largou o "individualismo" selvagem, que praticava diariamente sem perceber, para abraçar o socialismo após perambular pelos EUA, ser preso e ler alguns livros.
Na COP 1, a primeira conferência sobre mudanças climáticas da ONU em 1995, poucos teriam pensado que, décadas depois, as economias do mundo descarregariam quase um gigaton de carbono por mês. O movimento climático precisa usar táticas de ação direta para forçar os Estados a tomarem medidas mais significativas.
O declínio catastrófico da Europa entreguerras que levou ao domínio fascista pode não ser repetível no mundo de hoje. Mas uma forma diferente de política direitista e reacionária vem tomando forma e prova ser tão prejudicial quanto.
O jornalista e escritor Lima Barreto faleceu neste dia em 1922. Com seus textos, ele quebrou o monopólio literário dos brancos, fez de sua obra um espelho de sua realidade e denunciou a falsa abolição da escravidão que, na prática, mantém até hoje o racismo estrutural na base do capitalismo brasileiro.
Novo livro de Rubens Casara esmiúça como projeto neoliberal substituiu o cidadão pelo consumidor despolitizado, retirando as pessoas dos ambientes coletivos para competirem entre si individualmente em espaços privatizados - e mostra por que o aprofundamento democrático passa pela luta anticapitalista.
A polícia matou duas crianças e adolescentes por dia no Brasil em 2020, segundo a Unicef. Com milhares de exemplos, livro de Alex Vitale mostra como quase todos recursos investidos no policiamento se volta contra as classes populares - independentemente de qualquer comportamento que possa ser chamado de crime.
Ursula K. Le Guin, nascida neste dia em 1929, usava a ficção científica para explorar as falhas da sociedade capitalista - e os mundos alternativos que poderíamos construir em seu lugar.
Ursula Le Guin fala sobre opressão, resistência e sobre porque "o exercício da imaginação é perigoso."