Ministro da Defesa criticou o posicionamento diplomático brasileiro em relação ao holocausto em Gaza e à guerra na Ucrânia e ainda reclamou do investimento no Exército. Mas não é atribuição dos militares definir a política externa do país e a situação orçamentária das Forças Armadas estaria melhor se a "família militar" não se lambuzasse tanto com nababescas pensões vitalícias.
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O advogado palestino de direitos humanos Munir Nuseibah explica o que a decisão do Tribunal Internacional de Justiça proferida esse ano contra Israel pela ocupação militar da Palestina significa para o futuro dos palestinos.
Autoridades israelenses citaram a necessidade de “escalar para desescalar” como motivação para seu ataque ao Líbano. Essa teoria tem uma longa e malfadada história, onde serviu como um fato consumado para aumentar o derramamento de sangue impunimente em expansões neo-imperialistas.
Liberais e conservadores alegam ser a favor do livre mercado e da iniciativa privada. Mas isso não corresponde com a realidade: suas carreiras políticas são sempre pavimentadas dentro das estruturais do Estado, como é o caso do Coronel Melo Araújo, mais um político policial que usou a farda como palanque.
A Bulgária se livrou do nazismo com ajuda soviética há 80 anos, em setembro de 1944. Hoje, as campanhas que equiparam o comunismo ao nazismo não têm a ver com a defesa da democracia contra a "intromissão russa", mas com a reabilitação do fascismo búlgaro e sua cumplicidade no Holocausto.
Há um ano, Israel vem matando deliberadamente civis em Gaza e destruindo a infraestrutura para tornar a área inabitável. O acadêmico israelense Lee Mordechai detalhou os resultados horríveis: mais de 35 mil palestinos mortos, muitos reféns assassinados e mais destruição que os conflitos na Síria, Leste Europeu e Segunda Guerra Mundial.
Com as armas dos EUA fluindo massivamente para Israel, que massacrou mais de 500 pessoas no Líbano desde ontem, Benjamin Netanyahu parece ter poucos escrúpulos em iniciar uma nova guerra regional. Sem uma interrupção imediata do fornecimento de armas, Israel não vai parar - e isso já custou em menos de 1 ano mais de 40 mil vidas na região.
A explosão de aparelhos eletrônicos que feriram mais de 3 mil e mataram pelo menos 30 pessoas no Líbano não é, como a mídia afirma, nem “precisa” e muito menos “sofisticada”. É um ataque bárbaro e existe uma única palavra para o que Israel tem feito: terrorismo.
Quem é o culpado pelo fracasso em trazer os reféns israelenses para casa em segurança? Autoridades israelenses estão nos dizendo há meses que é o próprio Benjamin Netanyahu.