A atriz Maxine Peake é conhecida no Reino Unido por suas participações em Black Mirror, Peterloo e inúmeras outras séries. Socialista até a medula, Peake tem orgulho de sua origem na classe trabalhadora e fala sobre a necessidade de uma alternativa política à esquerda.
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Sahra Wagenknecht, ex-líder parlamentar do Die Linke, fundou um novo partido. Ela afirma ser uma voz para as classes médias e trabalhadoras ignoradas, mas o partido está principalmente focado em conquistar alemães que se voltaram para a extrema direita.
O pensador francês marxista Daniel Bensaïd faleceu neste dia em 2010. Ele se debruçou sobre a história das derrotas socialistas para nos fornecer um roteiro para o presente. O resultado foi uma brilhante reformulação do marxismo que pode orientar os movimentos de esquerda de hoje em suas lutas.
A escritora Simone de Beauvoir nasceu neste dia em 1908. Seu livro “O Segundo Sexo” é corretamente celebrado como uma obra clássica da teoria feminista - mas muitas vezes se esquece que ela o via como um texto socialista que analisava cuidadosamente a relação entre gênero e opressão de classe.
Quando os ideólogos do capitalismo celebravam “vitória”, Immanuel Wallerstein enxergou o declínio da era neoliberal. Por isso, o trabalho dele está repleto de informações valiosas sobre as forças que estão desestabilizando o capitalismo global atualmente.
Em tempos de antirracismo performático, é na luta coletiva que podemos construir uma sociedade para além das amarras de raça e classe.
Silenciadas pela teoria crítica hegemônica, mulheres negras foram peças centrais na construção do movimento operário e do comunismo ao longo do século xx. Suas contribuições políticas permanecem fundamentais para uma práxis comprometida com o destino de toda humanidade.
O nascimento da liberdade ocidental teve como pressuposto a violência colonial. Para compreender e enfrentar a persistência desse paradoxo no mundo contemporâneo, a teoria fanoniana é indispensável.
O capitalismo dependente determina as condições de exploração e violência sobre a população negra brasileira. Para derrubar essa ordem social, não há saídas individuais ou escapistas, mas sim organização coletiva que entenda e enfrente a materialidade do racismo.