O nascimento da liberdade ocidental teve como pressuposto a violência colonial. Para compreender e enfrentar a persistência desse paradoxo no mundo contemporâneo, a teoria fanoniana é indispensável.
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O capitalismo dependente determina as condições de exploração e violência sobre a população negra brasileira. Para derrubar essa ordem social, não há saídas individuais ou escapistas, mas sim organização coletiva que entenda e enfrente a materialidade do racismo.
O livro “Marxismo Negro” de Cedric Robinson constrói uma interpretação alternativa e polêmica das lutas negras contra o capitalismo e o racismo. No momento da publicação da obra em português, é fundamental retomar os termos do debate proposto pelo autor.
Faleceu, aos 90 anos, o célebre marxista italiano que fez jus, como poucos, à tradição comunista por nunca desconectar a produção teórica da luta revolucionária.
Faz uma década desde a morte do comunista japonês Toshiko Karasawa. Sua vida corajosa é um testemunho do potencial revolucionário do anti-imperialismo, mas também das difíceis escolhas enfrentadas pela esquerda nos países aliados aos Estados Unidos.
Durante a década de 1960, o Partido Comunista Japonês enfrentou um forte desafio dos grupos da Nova Esquerda do Japão em meio a uma onda de radicalização estudantil. Embora o poder de permanência dos comunistas tenha sido maior, nem a velha nem a nova esquerda conseguiram transformar o Japão.
A força eleitoral dos movimentos de extrema direita engoliram os liberais. Álvaro Garcia Linera, um dos maiores intelectuais marxistas da atualidade, identifica as razões do crescimento do fascismo na América Latina, os erros do progressismo e aponta caminhos para que as forças de esquerda saiam vitoriosas deste labirinto.
Quando viveu em Argel, na Argélia, Karl Marx atacou — com indignação — os abusos violentos dos franceses e a arrogância desavergonhada, a presunção e obsessão do Ocidente em se vingar diante de cada ato de rebelião da população árabe na região.
Ernest Mandel (1923 – 1995) foi um dos maiores pensadores políticos de sua época. Desde seu engajamento na resistência antinazista, quando era jovem, até seus últimos dias, Mandel foi um defensor intransigente dos ideais socialistas e dos interesses da classe trabalhadora.