Influenciadores como Jake Paul ganharam destaque lutando contra atletas que buscam uma alternativa a órgãos exploradores como o UFC. Seu pró-trumpismo e seu apelo por um sindicato para proteger os direitos dos lutadores representam as atuais contradições dentro dos esportes de combate.
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O aumento da produtividade não se traduziu em remuneração justa e agora estamos todos trabalhando até a morte. Não ter tempo para descansar ou pensar não é apenas terrível para os seres humanos — é terrível para a democracia.
Diante da ameaça de demissões em massa, os trabalhadores da empresa de engenharia automotiva GKN, em Florença, ocuparam a fábrica pela manutenção de empregos e implantação de tecnologias sustentáveis. Suas ações podem ser uma inspiração para trabalhadores que pautam lutas semelhantes.
Em Turíngia, antiga Alemanha Oriental, a extrema direita representada pelo partido AfD venceu uma eleição estadual pela primeira vez. Seu sucesso é o resultado de um modelo econômico de baixos salários que, por sua vez, alimentou uma reação anti-imigração.
A mais recente onda de calor na Grécia em julho destacou o perigo das temperaturas superiores a 38°C para os trabalhadores que labutam sob o sol. Sindicatos estão propondo uma solução sensata: paradas obrigatórias e pagas ao ar livre quando as temperaturas atingem níveis perigosos.
O refinamento da coleta de dados e o aumento do isolamento dos consumidores estão levando à precificação da vigilância, uma nova tendência em que as corporações exploram informações pessoais para definir preços individualizados para cada pessoa.
Atualmente, algumas corporações multinacionais são maiores e mais poderosas do que Estados-nação individuais. Se essas empresas fossem países, elas seriam ditaduras autoritárias.
Lutadores profissionais raramente são pagos para participar de competições e a renda média dos atletas que trabalham em eventos como o UFC é paupérrima. Mas os lutadores de Jiu Jitsu estão resistindo aos baixos salários, dando um alerta a essa indústria esportiva.
Muitos se preocupam que a inteligência artificial (IA) e os robôs substituam os trabalhadores. Mas pouca atenção é dada ao uso crescente de sistemas algorítmicos para gerenciar trabalhadores — criando ambientes de trabalho cada vez mais autoritários e exploradores.