Na batalha para extradição de Julian Assange no Reino Unido, os Estados Unidos estão reivindicando o direito de rastrear qualquer jornalista em qualquer lugar do mundo, prendê-lo, levá-lo ao país para jogá-lo em uma prisão.
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Augusto Heleno é um dos generais que estão depondo hoje na Polícia Federal sobre a tentativa de golpe articulada pela cúpula bolsonarista contra a vitória democrática de Lula. Mas ele já deveria ter sido preso há 2 décadas por seus crimes no Haiti.
A extradição de Julian Assange, fundador do Wikileaks, ilustra o tamanho da crise de um mundo em declínio em que vivemos, onde informações verídicas são restringidas e seus divulgadores perseguidos. Num cenário de crise do jornalismo, com redes de fake news e uso questionável da tecnologia, a liberdade de informação está sob grave ameaça.
As negociações internacionais com o objetivo de criar um tratado para evitar outra catástrofe da COVID-19 estão perto do colapso. Esse impasse se deve à recusa de países como EUA, Canadá e Alemanha em ceder os direitos de propriedade intelectual da indústria farmacêutica.
Por décadas, a França manteve controle sobre suas antigas colônias africanas apoiando líderes locais subservientes. Golpes recentes no Níger e no Gabão, contra governos acusados de se alinharem à Paris, indicam que o império informal da França está se desintegrando.
Quando a Alemanha negou a denúncia de genocídio da África do Sul contra Israel, o governo da Namíbia lembrou aos políticos alemães o legado genocida de seu estado na África. Na época, a militante socialista Rosa Luxemburgo expôs os crimes do colonialismo alemão enquanto eles aconteciam.
Lula condenou veementemente a guerra brutal de Israel em Gaza no domingo, antes de repreender o embaixador de Israel do Brasil na segunda-feira. Estas ações fazem parte do seu compromisso de décadas de solidariedade com o povo palestiniano.
A ideia de que estamos entrando em uma era de tecnofeudalismo que será pior do que o capitalismo é arrepiante e controversa. Pedimos ao ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis para elucidar essa ideia, explicar como chegamos até aqui e mapear algumas alternativas.
O campo de Jenin, na Cisjordânia, tornou-se um ponto crítico nos ataques israelenses contra palestinos, com bombardeios ocorrendo quase diariamente. As vítimas civis desta violência dizem que as forças israelitas não vêm para combater soldados, mas para se vingarem.