A organização estudantil está em ebulição na Nigéria. No entanto, para ter qualquer impacto, os estudantes precisam se conectar com as lutas além do campus.
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Senegal votou em uma eleição na qual o presidente apoiado pela França, Macky Sall, repetidamente sabotou e adiou o processo democrático. O fato da eleição ter ocorrido é uma vitória para os jovens e trabalhadores, cujos protestos resistiram ao retrocesso das elites. Já o fato de Bassirou Diomaye Faye ter ganho é outra vitória - e mais uma amarga derrota para o colonialismo francês no continente.
Fechada desde junho de 2023, a Universidade de Dakar tornou-se um símbolo do colapso da democracia senegalesa.
Por décadas, a França manteve controle sobre suas antigas colônias africanas apoiando líderes locais subservientes. Golpes recentes no Níger e no Gabão, contra governos acusados de se alinharem à Paris, indicam que o império informal da França está se desintegrando.
Quando a Alemanha negou a denúncia de genocídio da África do Sul contra Israel, o governo da Namíbia lembrou aos políticos alemães o legado genocida de seu estado na África. Na época, a militante socialista Rosa Luxemburgo expôs os crimes do colonialismo alemão enquanto eles aconteciam.
Na semana passada, os líderes militares do Mali, Burkina Faso e Níger abandonaram a Economic Community of West African States — ECOWAS (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental — CEDEAO). Isso representou um golpe significativo para o projeto de integração regional e refletiu uma recusa às investidas de Emmanuel Macron em interferir nas ex-colônias francesas.
Na Corte Internacional de Justiça, a África do Sul falou em nome das milhares de pessoas que se opõem ao genocídio de Israel em Gaza – e envergonham os governos ocidentais por sua deplorável cumplicidade.
John Pilger, que faleceu em 30 de dezembro, teve uma carreira extraordinária como repórter. Seu jornalismo informou inúmeras pessoas sobre o impacto catastrófico da política externa dos EUA durante e após a Guerra Fria, desde o Vietnã e Camboja até Nicarágua e Timor-Leste.
Neste dia, em 1961, o líder anticolonial Patrice Lumumba foi assassinado em uma conspiração articulada pela CIA com o Exército congolês e mercenários estrangeiros. Ele lutou contra o colonialismo belga e criou o Movimento Nacional Congolês, o único partido que ofereceu uma visão nacional - em oposição a uma visão étnica - e meios de organizar os congoleses em torno de um ideal progressista.