O psiquiatra Frantz Fanon testemunhou em primeira mão a Segunda Guerra Mundial e a Guerra de Independência da Argélia. O novo livro de Adam Shatz mostra como essas experiências o transformaram em um revolucionário.
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No começo do ano, o governo do Níger expulsou as tropas dos EUA, dando um novo golpe aos esforços “antiterroristas” de Washington na região que está cada vez mais conflituosa. É apenas o mais recente fracasso na longa e destrutiva “guerra ao terror” dos EUA na África Ocidental.
A impunidade da Del Monte no Quênia vai além do suposto assassinato de ladrões de abacaxi. A influência da corporação dos EUA sobre o Estado permitiu-os engolir a terra e o trabalho dos quenianos por inteiro em sua busca pelo lucro.
Há meio século, Amílcar Cabral pediu a um grupo de jovens cineastas da Guiné-Bissau que levassem a luta pela independência do seu país para o cinema. Agora, eles estão concluindo o projeto como uma homenagem a um dos maiores revolucionários de África.
A organização estudantil está em ebulição na Nigéria. No entanto, para ter qualquer impacto, os estudantes precisam se conectar com as lutas além do campus.
Senegal votou em uma eleição na qual o presidente apoiado pela França, Macky Sall, repetidamente sabotou e adiou o processo democrático. O fato da eleição ter ocorrido é uma vitória para os jovens e trabalhadores, cujos protestos resistiram ao retrocesso das elites. Já o fato de Bassirou Diomaye Faye ter ganho é outra vitória - e mais uma amarga derrota para o colonialismo francês no continente.
Fechada desde junho de 2023, a Universidade de Dakar tornou-se um símbolo do colapso da democracia senegalesa.
Por décadas, a França manteve controle sobre suas antigas colônias africanas apoiando líderes locais subservientes. Golpes recentes no Níger e no Gabão, contra governos acusados de se alinharem à Paris, indicam que o império informal da França está se desintegrando.
Quando a Alemanha negou a denúncia de genocídio da África do Sul contra Israel, o governo da Namíbia lembrou aos políticos alemães o legado genocida de seu estado na África. Na época, a militante socialista Rosa Luxemburgo expôs os crimes do colonialismo alemão enquanto eles aconteciam.