Não podemos aceitar o pedido de anistia lançado por Bolsonaro na Paulista. As investigações da PF revelam que, além de se recusarem a aceitar o resultado das urnas, a cúpula do governo e das Forças Armadas articularam as ações terroristas que incendiaram o país após a eleição - visando justificar as medidas de exceção concebidas na minuta de golpe.
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Augusto Heleno é um dos generais que estão depondo hoje na Polícia Federal sobre a tentativa de golpe articulada pela cúpula bolsonarista contra a vitória democrática de Lula. Mas ele já deveria ter sido preso há 2 décadas por seus crimes no Haiti.
Lula condenou veementemente a guerra brutal de Israel em Gaza no domingo, antes de repreender o embaixador de Israel do Brasil na segunda-feira. Estas ações fazem parte do seu compromisso de décadas de solidariedade com o povo palestiniano.
Diferentemente de como lidaram com Lula, hoje a imprensa trata com cautela a possibilidade de julgamento de Bolsonaro por causa do insucesso da intentona golpista. Mas a tentativa de um crime é crime: desde o ataque ao processo eleitoral ao bloqueio de eleitores e monitoramento de adversários, até a construção jurídica com a minuta do golpe à tentativa de gerar o caos incendiando o país para invocar as Forcas Armadas.
O golpe de Estado é o único crime que, via de regra, se pune apenas a tentativa, pois uma vez consumado, quem vai pra cadeia são as vítimas. Agora que está escancarado o grau da conspiração golpista, a cúpula civil e militar do governo bolsonaro precisa responder à Justiça - tendo todas as garantias legais que foram retiradas do Lula e que são diariamente negadas aos jovens negros desse país.
O presidente da Câmara dos Deputados herdou um enorme poder após o processo golpista do impeachment em 2016 e muito dinheiro com o governo militar de Jair Bolsonaro. Basta observar o que aconteceu com Arthur Lira entre 2018 e 2022: multiplicou seu patrimônio em 4 vezes enquanto expandia o orçamento secreto para comprar apoio parlamentar.
Há 80 anos, nascia Henrique de Souza Filho, o Henfil, mais conhecido como o "rebelde do traço". Cartunista brilhante e iconoclasta, sua arte foi fundamental na luta contra a ditadura militar - passando uma mensagem anti-autoritária de humor e esperança.
Desde o HIV/AIDS até a COVID-19, a indústria farmacêutica obteve lucros obscenos ao explorar a pesquisa com verba pública e ao negar medicamentos que salvam vidas a países pobres. Construir um sistema mais justo de produção de medicamentos significa quebrar o poder das grandes farmacêuticas.
Enquanto a mídia foca no esquema criminoso de arapongagem montado no governo bolsonaro dentro da disputa entre servidores da ABIN e PF, o Exército, ator central no esquema ilegal e principal contratante do software espião, passa incólume. Além de pagamentos milionários fora do país, filho do general Santos Cruz foi, até ano passado, representante da empresa israelense no Brasil.