A elite colombiana está comemorando em tom de vitória a ida do candidato de extrema direita para o segundo turno em 19 de junho. Mas não se engane: Gustavo Petro e Francia Márquez conseguiram um resultado histórico e têm um programa popular que ainda não atingiu seu teto eleitoral.
Posts published in América do Sul
Não passa um dia sem que haja uma grande novidade no processo constitucional no Chile. Desde a Jacobin América Latina trazemos um resumo dos avanços mais importantes dos últimos meses.
Impor uma contundente derrota eleitoral ao bolsonarismo é a tarefa mais urgente da esquerda brasileira. Mas o discurso “frente-amplista”, tão popular na imprensa, e sua defesa abstrata da institucionalidade democrática e da normalidade política não passa de uma tática para esvaziar o conteúdo transformador do projeto democrático dos setores populares. Para vencer o fascismo é necessário enterrar também o neoliberalismo.
Neste domingo, os colombianos vão às urnas para eleger o próximo presidente. Pela primeira vez, graças ao Acordo de Havana, indígenas, negros, camponeses e sindicatos vão ter a possibilidade de votar livremente após mais de 50 anos de conflito armado, segundo Ernesto Samper, ex-secretário da Unasul e atual coordenador do Grupo de Puebla.
Hoje é dia de festa. Há exatos três anos, a Jacobin Brasil inaugurou seu site e a sua promessa de trazer ao país uma publicação socialista de qualidade que reunisse o conjunto da esquerda, seus pensadores e suas lutas. Para celebrar, estaremos enviando três livros importantes para pensar o Brasil de hoje a todos que fizerem uma assinatura da revista. Não perca!
Os recentes protestos de jovens negros e pobres na Colômbia, em levantes radicais que abalaram as principais capitais, assustaram liberais e moderados, mas ajudam a entender a dinâmica racista do país e o deslocamento da política à esquerda.
Os militares defendem a agenda neoliberal de austeridade e pregam moralidade pública, mas não tocam nos privilégios da caserna. Além de gastos com picanha, whisky e leite condensado superfaturado, há outra mamata que se alastrou no governo Bolsonaro: o nepotismo militar.
Se Jair Bolsonaro tivesse apoio interno e internacional já teria dado golpe e como periga perder em outubro, vai tentar empastelar o processo eleitoral. Para que não tenhamos um Capitólio brasileiro, precisamos estar mobilizado para derrotá-lo nas ruas e nas urnas.