O novo primeiro-ministro francês, Michel Barnier, quer acabar com o déficit orçamentário, mas o presidente e seus aliados estão resistindo a todas as propostas sobre aumento de impostos. Eles estão determinados a cortar investimentos — e para aprová-los, provavelmente precisarão do apoio da extrema direita.
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A Bulgária se livrou do nazismo com ajuda soviética há 80 anos, em setembro de 1944. Hoje, as campanhas que equiparam o comunismo ao nazismo não têm a ver com a defesa da democracia contra a "intromissão russa", mas com a reabilitação do fascismo búlgaro e sua cumplicidade no Holocausto.
O pensador e militante operaista italiano Sandro Mezzadra veio pela primeira vez a São Paulo, onde discutiu, sob as cinzas da gigantesca queimada que aturdiu o Brasil, temas como a crise da Europa, a reaparição do fascismo no mundo, e a emergência da China e do Sul Global na luta transicional para o comunismo.
Emmanuel Macron nomeou Michel Barnier como primeiro-ministro da França, após garantir um acordo com Marine Le Pen. A criação de um governo dependente de sua bênção é mais um passo na marcha da extrema direita em direção ao poder.
Em Turíngia, antiga Alemanha Oriental, a extrema direita representada pelo partido AfD venceu uma eleição estadual pela primeira vez. Seu sucesso é o resultado de um modelo econômico de baixos salários que, por sua vez, alimentou uma reação anti-imigração.
Não vamos entrar na cidade socialista de olhos vendados, mas carregando as lições de um século de experiências.
Em 1974, trabalhadores escoceses se recusaram a consertar os caças do ditador chileno Augusto Pinochet. Enquanto alguns países continuam a fornecer armas a Israel, trabalhadores sindicalizados poderiam se recusar novamente a alimentar a indústria bélica.
Emmanuel Macron excluiu a possibilidade de nomear um governo liderado pela maior força no parlamento, o bloco de esquerda do Nouveau Front Populaire. Sua recusa confirma um argumento há muito defendido pelos socialistas: é hora de acabar com os poderes monárquicos do presidente francês.
Não é possível entender o antifascismo se você não entender o fascismo, tanto em suas formas contemporâneas quanto historicamente em países como a Itália.