Em seu novo livro, Slavoj Žižek lança uma análise provocativa do cristianismo como uma força progressista e secularizadora. É o clássico Žižek – ao mesmo tempo brilhante e irritante.
Artículos publicados por: Matt McManus
é professor visitante de política no Whitman College. Ele é o autor de "The Rise of Post-Modern Conservatism and Myth" e co-autor de "Mayhem: A Leftist Critique of Jordan Peterson".
A ética de trabalho capitalista insiste que temos que manter a cabeça baixa trabalhando incessantemente, mesmo que o nosso trampo seja degradante. Já os socialistas querem libertar os trabalhadores do trabalho penoso para que possamos desenvolver todo o nosso potencial humano para simplesmente desfrutar a única vida que temos.
A compreensão convencional do marxismo como antirreligioso está errada. Como argumentou o filósofo Alasdair MacIntyre, o cristianismo e o marxismo inspiraram na humanidade um senso radical de esperança para construir um mundo mais justo.
A democracia nos fornece direitos essenciais como a liberdade de expressão e as liberdades civis. Mas sem desafiar a dominação do capital, os direitos democráticos estarão sempre cerceados pelo poder dos mais ricos.
Desde a Revolução Francesa, a direita mobiliza um conjunto comum de argumentos para resistir aos esforços de democratização da economia e do poder político. A esquerda só vencerá os conservadores se analisarmos a sua armadilha retórica – para desarmar e combatê-la.
A tradição liberal é um pensamento complexo com o qual os socialistas deveriam disputar com seriedade. Hoje, preservar as liberdades civis, de expressão e o pluralismo social significa rejeitar a defesa liberal cega dos direitos de propriedade privada capitalista e a concentração de poder das instituições burguesas.
Karl Marx acreditava na autoemancipação da classe trabalhadora, enquanto Friedrich Nietzsche não tinha nada além de desdém pelas massas. Mas um novo livro provocativo afirma que os dois pensadores podem ser lidos juntos para desenvolver um projeto socialista atual.
Estudar os textos de Edmund Burke, o pai do conservadorismo moderno, revela algo importante: que o pensamento intelectual de direita não vai muito além de alguns pseudo-argumentos sobre a defesa de relações sociais convencionais e hierarquias tradicionais.