Queda repentina do governo português por conta de operação judicial é marcada por erros e espetacularização midiática. Enquanto a extrema direita se beneficia, acende o sinal de alerta do outro lado do Atlântico por causa do aprofundamento da crise socioeconômica que avança.
Artículos publicados por: Carlos Hortmann
mora em Portugal e é professor, filósofo político e historiador.
A derrota da esquerda radical nas eleições portuguesas de 2022 deixa uma lição: a classe trabalhadora e suas organizações não podem ficar reféns das disputas eleitorais, nem de suas armadilhas táticas e falácias midiáticas que manipulam o medo para mobilizar votos. Precisamos estimular o imaginário real de que é possível, urgente e necessário à superação do capitalismo.
Apesar da derrota de Trump, a extrema direita global continua a se movimentar. Sob a mediação do Vox na Espanha, salazaristas ressurgem na cena internacional e começam a se aproximar da família Bolsonaro com graves consequências para os dois países.