Os conservadores nunca irão assistir o novo filme biográfico de Donald Trump - e o público anti-trumpista não conseguirá suportar 2 horas vendo a sua bizarra ascensão à riqueza e ao poder em Nova York. Essa falta de um público claro significa uma infeliz bomba de bilheteria.
Artículos publicados por: Eileen Jones
é crítica de cinema da Jacobin e autora no Filmsuck, nos Estados Unidos. Ela também apresenta um podcast chamado Filmsuck.
Anya Taylor-Joy acelera seus motores em Furiosa, mas este prelúdio de Mad Max está funcionando no limite.
O novo e assustador filme de Jonathan Glazer, “Zona de Interesse”, segue a vida de um comandante de Auschwitz em 1943, enquanto sua família ocupa-se de seus afazeres do dia-a-dia com os horrores do Holocausto do outro lado de um muro. É hipnotizante e perturbador.
A crítica celebrou o novo filme de Wim Wenders por sua representação de um humilde e contente limpador de banheiros japonês. Na realidade, trata-se de uma fantasia de escape — especialmente atrativa para os abastados.
Mais um Oscar de “retorno à normalidade” após a pandemia — brevemente interrompido por uma declaração do diretor de Zona de Interesse, Jonathan Glazer, criticando o genocídio de Israel em Gaza — só demonstra o quão entediante até mesmo um “bom evento” pode ser.
O romance original de Stephen King, Chamas da vingança, foi um produto da raiva pós-Watergate, Guerra do Vietnã e perturbadores revelações sobre a CIA. Mas a segunda adaptação da produtora de terror Blumhouse é um balde de água fria.
O primeiro episódio da nova antologia de Steve McQueen narra a luta pela justiça racial na Grã-Bretanha nos anos 1970. Com passagens ilustrando os Panteras Negras Britânicos e C. L. R. James, a série é uma conquista maravilhosa e uma educação popular valiosa sobre as lutas contra o policiamento racista.
A nova série documental de Raoul Peck na HBO, Exterminate All the Brutes, não é fácil de assistir – mas é importante como ferramenta de educação popular para compreender os 600 anos do desenvolvimento supremacista branco ocidental associado ao colonialismo, à escravidão e ao genocídio.
Com a segurança feita pelos Panteras Negras das apresentações históricas de Stevie Wonder e Gladys Knight a Nina Simone e Sly and the Family Stone, o novo documentário de Questlove sobre o Harlem Cultural Festival de 1969 é um retrato comovente da cultura política radical da música negra estadunidense.