A adaptação cinematográfica de Pobres Criaturas satiriza de forma sombria e eficaz as depredações do capitalismo e seus abusos tecnológicos na Inglaterra vitoriana. Mas, assim como seu material de origem, suas críticas têm relevância universal.
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Desde o HIV/AIDS até a COVID-19, a indústria farmacêutica obteve lucros obscenos ao explorar a pesquisa com verba pública e ao negar medicamentos que salvam vidas a países pobres. Construir um sistema mais justo de produção de medicamentos significa quebrar o poder das grandes farmacêuticas.
Nos primeiros dias do Airbnb, muitos previam que a empresa e outras plataformas de economia compartilhada “perturbariam” o capitalismo convencional, fazendo finalmente com que funcionasse para todos os envolvidos. Mas não foi isso que aconteceu. Em vez disso, fisgou a todos e depois entrou em decadência.
O atual modelo de automatização dos robôs estão aqui para tornar os ricos ainda mais ricos, lembrando-nos que os avanços na tecnologia sempre beneficiam a classe dominante. Mas não tem de ser assim – com os trabalhadores no comando, os ganhos tecnológicos poderiam ser distribuídos igualitariamente.
Há muitas razões para as pessoas estarem insatisfeitos com a economia hoje: segundo métricas convencionais social-democratas, como densidade sindical, generosidade do bem-estar e níveis de propriedade pública, a economia não está em boa forma, e as tendências recentes têm sido, na melhor das hipóteses, confusas.
A internet transformou-se em um pesadelo de desinformação, discriminação e exploração, exigindo uma reflexão urgente sobre bifurcações possíveis para reinventar um caminho mais justo e descentralizado.
A mídia e os liberais dizem que o mercado nos oferece todas as possibilidades de nos alimentarmos de forma saudável e sustentável - e quem não o faz é culpado. Esta narrativa é muito conveniente para a indústria alimentícia e órgãos reguladores, mas é completamente infundada.
O bloqueio da Meta às notícias canadenses é uma resposta direta à Lei de Notícias Online do Canadá, que obriga as principais empresas de tecnologia a pagar às organizações de notícias locais pelo uso de seus links de mídia. Porém, o alvoroço em torno do “imposto de link” destaca uma questão mais profunda: a propriedade e o controle da mídia.
Nesta semana, executivos da indústria de armas da Raytheon e da General Dynamics falaram abertamente sobre como a guerra de Israel em Gaza será boa para os negócios.