Embora os socialistas sejam frequentemente acusados de terem um pensamento ingênuo, a verdadeira ingenuidade é acreditar em um futuro onde o capitalismo possa suprir as necessidades de todos dentro dos limites do planeta.
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Michael Löwy explica como o ecossocialismo, somando contribuições do movimento ecológico com a crítica marxista à economia política, busca fornecer uma alternativa de civilização radical frente a destruição capitalista, representando a única mudança capaz de resolver os problemas do meio ambiente. Por isso, o controle público dos meios de produção e um planejamento democrático são igualmente indispensáveis.
À medida que as guerras aumentam em todo o mundo e a crise ecológica causa estragos generalizados, a política internacionalista é mais necessária do que nunca. Cornel West explica por que a luta pela justiça climática deve se unir a um movimento antimilitarista.
Uma abordagem marxista à atual crise ecossocial, derivada da forma parasitária de produção que caracteriza o capitalismo. A resolução dessa "fratura metabólica" constitui o maior desafio civilizacional da história da humanidade.
A Colômbia é um dos países com a maior desigualdade de posse de terras do mundo. O novo governo de Gustavo Petro e Francia Márquez tem o mandato popular para fazer frente a um dever historicamente postergado: a reforma agrária.
O pensador radical André Gorz nasceu neste dia em 1923. Na década de 1960, ele desenvolveu um novo conceito que ia além do cansativo debate reforma versus revolução. Com reformas não reformistas, os movimentos populares podem obter ganhos imediatos que retiram o poder das elites – e abrem caminho para transformações mais radicais.
Chico Mendes nasceu neste dia em 1944. Para Lula, a luta dele foi pioneira por conseguir aliar a bandeira sindical com a defesa do meio ambiente e dos povos da floresta. Em sua homenagem, reproduzimos o discurso feito por Lula no funeral de seu companheiro, assassinado pelos patrões que queriam devastar as florestas.
Se não queremos que o clima continue sendo pautado pelos interesses dos países do Norte Global, devemos aproveitar o novo ciclo de governos de esquerda na América Latina para articular uma agenda climática independente. A tarefa é conectar justiça e ecologia para impulsionar uma integração soberana, solidária e sustentável.
A COP27 termina com uma promessa de perdas e danos e com um abismo silencioso quando o assunto é abolir combustíveis fósseis. Com o fim da conferência, a tarefa agora é nossa.