Ano passado, a Alemanha retaliou o lendário músico Roger Waters e esse ano está censurando o economista grego Yanis Varoufakis e a filósofa americana Nancy Fraser. O que explica uma das principais economias da Europa fazer isso e apoiar um país que foi atacado, no caso ucraniano, e o invasor, no caso israelense?
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Neste dia, em 1943, um grupo de combatentes judeus lançou uma insurreição armada contra os nazistas. Eles eram orgulhosos socialistas e internacionalistas.
Este ano marca três décadas do levante zapatista. Além do impacto que a insurreição de indígenas armados usando a internet para se comunicar causou na esquerda mundial, vale resgatar o papel do futebol na relação dos indígenas de Chiapas com clubes antifascistas, Eduardo Galeano e a poderosa Inter de Milão.
Hoje em dia, a Itália pós-1945 é frequentemente apresentada como uma era de hegemonia antifascista. Mas a Itália da Guerra Fria não era nenhum paraíso para a esquerda — e os cineastas e escritores neorrealistas tiveram que resistir à censura da Igreja e à hegemonia da direita sobre a cultura do país.
Enquanto o mundo assiste com ansiedade o avanço de políticas de regulamentação para as Big Techs, devemos fazer o regaste histórico do fetiche regulamentador que foi vendido como solução para o problema das Big Pharma – para não cometermos os mesmos erros.
A organização estudantil está em ebulição na Nigéria. No entanto, para ter qualquer impacto, os estudantes precisam se conectar com as lutas além do campus.
Elon Musk não foi o primeiro magnata americano a cobiçar nossos recursos naturais, tentar intervir em nosso processo político e ter planos mirabolantes para a Amazônia. No começo do século XX, Henry Ford tentou erguer sua utopia industrial no coração da floresta, mas foi expulso pela revolta dos trabalhadores que, além de serem ultra-explorados, eram tratados com discriminação.
Bougainville é uma ilha no Pacífico com uma população de apenas 300 mil habitantes, mas seu movimento pela independência desafiou com sucesso uma das empresas de mineração mais poderosas e predatórias do mundo. Agora, seu povo votou em massa a favor de formar seu próprio Estado.
Todos os anos, os argentinos se congregam para homenagear as 30 mil vítimas do terrorismo de Estado da época da ditadura. O recém-eleito presidente de extrema direita, Javier Milei, tem trabalhado para negar essa memória de crimes contra a humanidade para defender os perpetradores desses crimes.