O sociólogo, escritor e editor comunista W. E. B. Du Bois nasceu neste dia em 1868. No livro, que ganha uma nova edição brasileira, ele mostra as ferramentas intelectuais para entender como a sociedade se reorganizou após a escravidão para reconstituir, sob novas bases, a subalternidade do povo negro.
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Para comemorar os 173 anos do tratado político mais popular e explosivo escrito por Karl Marx e Frederich Engels, responsável por mudar os rumos da história no século XX, publicamos na íntegra sua melhor e mais recente tradução.
Oscar Wilde é conhecido hoje por seu humor satírico, mas manteve um interesse profundo por assuntos políticos – que o levaria ao nacionalismo irlandês, ao sufrágio feminino e à luta contra o capitalismo.
Muitos de nós nos sentimos exaustos e insuficientes, sem alegria no trabalho e nos culpando por nossa suposta preguiça. Mas não somos preguiçosos - apenas vivemos sob um sistema econômico que quer extrair mais e mais trabalho de nós.
Nos últimos 70 anos, Augusto de Campos nos presenteou produções que revolucionaram – mais de uma vez – a poíesis em língua portuguesa. Hoje, o poeta completa 90 anos. Considerando isso, convidamos seu editor, Vanderley Mendonça, para escrever sobre a vida deste que é, sem dúvidas, a expressão máxima do concretismo brasileiro.
O destemido trabalhista Samuel Wainer mudou para sempre a imprensa brasileira e estremeceu a política, sendo cabo eleitoral de Getúlio Vargas na fase democrata e inimigo no período ditatorial. Como expôs as entranhas da oligarquia midiática em defesa da classe trabalhadora, foi perseguido pela elite - que continua usando o mesmo método até hoje para silenciar adversários e golpear instituições.
Na segunda parte da entrevista à Jacobin, o economista Anwar Shaikh continua discutindo algumas teses do seu livro “Capitalismo: Competição, Conflito e Crise”, as falhas das escolas econômicas dominantes, a conjuntura internacional e os limites enfrentados por qualquer projeto de desenvolvimento no capitalismo mundial, incluindo a maneira como as contradições do governo Lula representavam desafios profundos.
Para justificar nossa modernização conservadora, os liberais costumam repetir o mantra de Milton Friedman de que "não existe almoço grátis". Mas a tarifa zero não pressupõe o não pagamento, apenas coloca o transporte público na mesma lógica de financiamento da coleta de lixo ou educação pública, diminuindo o abismo entre periferia e centro para criar uma cidade mais justa e acessível para aqueles que construíram ela.
O historiador E. P. Thompson detalhou brilhantemente as devastações da alvorada capitalista – e a feroz resistência que ela provocou.