O preço da gasolina e a miríade de horrores da crise climática que o petróleo exacerba mostram que não podemos deixar essa indústria nas mãos do livre mercado. Por isso, as companhias petrolíferas deveriam ser estatizadas.
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A dívida pública da Ucrânia aumentou ao longo dos últimos anos em meio as tensões, com autoridades europeias e o FMI oferecendo empréstimos em troca de “reformas” liberais. Agora, os ucranianos estão pedindo o cancelamento da dívida, para ajudar na futura recuperação do país.
Este ano marca 40 anos da Guerra das Malvinas. Além da confluência de interesses derivados do complexo industrial militar mundial, a OTAN apoia a reivindicação britânica sobre as ilhas porque são um ativo fundamental para a intervenção na América Latina em sua nova estratégia global.
Na Rússia, tanto a mídia oficial quanto a liberal disseram à população que a guerra não estava chegando – até que de repente chegou. O fracasso de Vladimir Putin em mobilizar a opinião pública o levou a uma guerra potencialmente longa e impopular.
No dia 8 de março de 1917, Dia Internacional da Mulher, estourou a fagulha da revolução de fevereiro que desencadeou a queda do Czar Nicolau na Rússia. Leon Trotsky defendia que a vitória contra o czarismo deveria ser a antessala de uma segunda revolução - e ele estava certo.
Este ano marca 60 anos desde que os EUA iniciaram as sanções contra Cuba. É uma guerra econômica planejada para punir coletivamente um povo por sua independência política e conquistas sociais - que já custou mais de 130 bilhões de dólares à ilha socialista.
O último relatório do IPCC apresenta os impactos devastadores da mudança climática, com o Norte Global sendo responsável por 92% das emissões que excedem os limites planetários. Precisamos diminuir o uso dos recursos a níveis sustentáveis nos países ricos, enquanto o Sul desenvolve sua economia através da Teoria Monetária Moderna para atender as necessidades da própria população - contribuindo para o bem-estar humano universal e a estabilidade ecológica.
A derrota da esquerda radical nas eleições portuguesas de 2022 deixa uma lição: a classe trabalhadora e suas organizações não podem ficar reféns das disputas eleitorais, nem de suas armadilhas táticas e falácias midiáticas que manipulam o medo para mobilizar votos. Precisamos estimular o imaginário real de que é possível, urgente e necessário à superação do capitalismo.