A pandemia do coronavírus impõe enormes desafios econômicos - é hora de enfrentá-los com políticas que promovam tributação progressiva, industrialização estratégica, revitalização de bancos públicos, cancelamento de dívidas e a solidariedade internacional. Não podemos mais dar soluções privadas para problemas públicos.
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Itália, o país europeu mais atingido pelo coronavírus, anunciou o fechamento quase completo do comércio, mas muito locais de trabalho não essenciais continuam operando. Agora, os trabalhadores estão entrando em greve para impedir que os patrões arrisquem suas vidas.
No começo da epidemia do coronavírus, o governo da Noruega disse que facilitaria a demissão de trabalhadores e ajudaria os patrões, mas sindicatos e partidos de esquerda negaram fortemente a “inevitabilidade” da medida e arrancaram um resgate para a população trabalhadora.
Economistas da UNICAMP apontam as principais consequências que a crise do coronavírus causará ao país. E, diferentemente do governo Bolsonaro, demonstram que é possível minimizar os impactos na economia e proteger os mais vulneráveis, o emprego e a renda dos trabalhadores.
Como argumenta o geógrafo marxista David Harvey, quarenta anos de neoliberalismo deixaram a população totalmente exposta e mal preparada para enfrentar uma crise de saúde pública na escala do coronavírus.
Pouco antes de Hitler tomar o poder, um comunista da República dos Camarões era um ícone da esquerda em Berlim. Joseph Ekwe Bilé ligou a luta contra o ódio racial no Ocidente à visão de um mundo livre do imperialismo.
O principal arquiteto da política externa de Jair Bolsonaro combina uma retórica de nacionalismo fanático com uma patética submissão aos Estados Unidos.
Em 2008, as elites nos disseram para não "politizar" o colapso financeiro e acabamos passando por uma década de austeridade no ocidente enquanto a China salvava a economia global de uma nova Grande Depressão. A crise do coronavírus reformulará a economia e agora é a hora de apresentarmos os argumentos certos para não repetirmos os mesmos erros.
Em meio a crise do coronavírus, Jair Bolsonaro tenta recriar os impasses pós-1964 para ressuscitar um novo AI-5 e avançar com sua agenda de extrema-direita, mas o desfecho está mais semelhante ao impeachment de Collor em 1992.